quinta-feira, 27 de novembro de 2014



Se até algum tempo atrás, a bicicleta era associada apenas a longos passeios dominicais, agora ela vem ganhando espaço também nas ruas. E não só para ir de casa para o trabalho e vice versa. Seu uso é para tudo.

De acordo com a pesquisa Origem/Destino 2007, realizada pelo Metrô a cada dez anos, dos 25,5 milhões de viagens/dia que acontecem na cidade de São Paulo, cerca de 156 mil são feitas de bicicleta. Em 1997, esse número era de apenas 56 mil. O que mostra um aumento de 183% nos últimos dez anos. "O cenário atual das grandes cidades, poluídas e congestionadas, a tendência mundial de preocupação com o meio ambiente e a qualidade de vida estão mudando os hábitos das pessoas", afirma Ana Paula Nogueira, gerente de Comunicação e Trade Marketing da Caloi. Exemplo disso é que, na década de 90, as mountain bikes eram os modelos mais consumidos no Brasil, mas nos últimos anos as bicicletas para uso urbano vêm ocupando cada vez mais espaço.

Infelizmente, a área dedicada às magrelas nas grandes cidades brasileiras ainda é inexpressiva. Em São Paulo, somente 37,5 quilômetros são cobertos por ciclovias. O Distrito Federal conta com apenas 42 quilômetros. Em Curitiba, esse número chegou a 100 quilômetros e no Rio de Janeiro a 150 quilômetros, ainda pouco, se comparado aos 400 quilômetros que cortam a cidade de Bogotá, na Colômbia.

Além dos poucos quilômetros de ciclovias, o perigo e o desrespeito com o ciclista são empecilhos para que a modalidade se desenvolva integralmente. "Muita gente ainda não se conscientizou de que a bicicleta é um veículo de propulsão humana e tem seu direito assegurado por lei nas vias públicas", afirma Sérgio Augusto Affonso, fundador do grupo Clube dos Amigos da Bike, de São Paulo, fundado em 1977. Ele ainda lembra que muitos ciclistas acabam trafegando pelas calçadas por terem medo de encarar as ruas e as avenidas, justamente pela falta de respeito com quem anda sobre duas rodas.

Felizmente, algumas iniciativas pontuais têm surgido no sentido de facilitar a vida dos ciclistas. Graças a uma iniciativa da Secretaria Municipal de Transportes, de São Paulo, a ciclofaixa paulistana ganhou mais 10 quilômetros, totalizando 30 quilômetros de extensão. Ao contrário das ciclovias, esse tipo de iniciativa prevê o uso de uma das faixas das ruas e avenidas para trânsito exclusivo das bikes em dias e horários determinados. A da cidade de São Paulo, por exemplo, abre somente aos domingos, das 7 às 14 horas. O que ainda é pouco para a demanda crescente por esse tipo de locomoção.




O mundo sobre duas rodas 
Mais do que uma tendência ou hábito, trocar o carro por bike tem conquistado cada vez mais os brasileiros, mas já faz parte das políticas públicas em alguns países europeus. "Essas ações buscam solucionar problemas de mobilidade, promover a saúde da população e sanar as doenças das cidades dependentes de carro, como poluição, congestionamento e estresse", diz Renata Falzoni. Em Berlim, a cidade mais populosa da Alemanha, existem 775 quilômetros de ciclovias, quase 21 vezes mais que São Paulo, cuja população é três vezes maior. Em média, são 6 mil magrelas disponíveis em estacionamentos espalhados pelas ruas de 60 cidades alemãs.

Paris também atraiu os olhares do mundo todo quando a prefeitura implantou o sistema de aluguel de bicicletas chamado Vélib', em 2007. Qualquer pessoa pode pegar emprestada uma das 20 mil disponíveis, sendo os 30 primeiros minutos sem custo. Na capital da Dinamarca, Copenhague, o uso de bicicletas no trânsito corresponde a quase 40% do tráfego. Para incentivar essa prática, foram criados estacionamentos, pontes exclusivas e vagões especiais no metrô. A cidade de Amsterdã, na Holanda, também tem a mesma cultura - as bikes são responsáveis por cerca de 40% do transporte urbano.

Sites bacanas
Se você gosta ou pretende se aventurar sobre duas rodas, confira alguns sites que dão algumas dicas sobre o mundo dos ciclistas.

Cycle Chic
• O fotógrafo dinamarquês Mikael Colville-Andersen criou o blog para mostrar o cotidiano das mulheres e suas bicicletas.

Clube de Cicloturismo do Brasil
• Se você quer se aventurar em viagens de bicicleta, neste site é possível encontrar dicas sobre o assunto e um calendário com os próximos tours nacionais e internacionais. Clique no tópico "Links" e veja as viagens de bike pelo mundo.

Caloi
• O site oferece um ícone chamado Universos, onde você encontra dicas de trilhas, parques e roteiros em diferentes locais do Brasil.

Night Biker's Club
• Fundado em 1989, o site criado por Renata Falzoni oferece passeios noturnos, além de dicas sobre educação e segurança do ciclista e da bike.

Pedalinas
• Um coletivo feminino de ciclistas para quem prefere pedalar só com as "Luluzinhas"!

Clube dos Amigos da Bike

• O Clube incentiva o ciclismo e o uso da magrela como meio de transporte. Também promove competições, cicloviagens, pedaladas noturnas, passeios e trilhas.

Vá de bike!
• No site você encontra várias dicas sobre ciclismo urbano, eventos e ainda pode participar de oficinas de aprendizado e prática da manutenção de bicicletas.

BIKETOURRIO
• Agência de cicloturismo para quem quer conhecer o Rio de Janeiro sobre duas rodas.

AURORAECO
• Promove viagens internacionais de bicicleta.

fonte: planetasustentavel

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Sonda Philae offline



A sonda do coração de todos nós, a Philae, estava viajando a 0,5 m/s em direção ao formidável bloco de gelo e pedra conhecido como cometa 67P. Isto foi lento o suficiente para a nave-mãe Rosetta capturar a descida em imagens publicadas hoje pela ESA.
Estas imagens foram tiradas usando a câmera de ângulo estreito OSIRIS, um dos vários sistemas de imagem a bordo da Rosetta. O OSIRIS aparentemente é capaz de fazer imagens do cometa com uma excelente resolução de dois centímetros por pixel. A ESA diz que estas fotos têm, na verdade, 28 cm/pixel, e foram tiradas pela Rosetta quando a Philae viajava pelo cometa. Como você provavelmente já sabe, a sonda “saltitou” de volta para o espaço não uma, mas duas vezes, e acabou parando num lugar escuro e ficando offline, esperando a luz do Sol, como num sono encantado robótico.
Por mais triste que isso seja, vale considerar o fato extraordinário do pouso — para não mencionar a ideia de que, mesmo a 500 milhões de quilômetros de distância do seu computador, uma nave espacial conseguiu fotografar e enviar as imagens para a Terra.

terça-feira, 4 de novembro de 2014

O surgimento do Universo



Existem várias explicações sobre a origem do Universo. Há, sobre esse assunto, as explicações religiosas e as científicas. Trataremos aqui da visão científica, ou seja, de como os cientistas procuram explicar os fenômenos que observam no Universo.  Não se sabe ao certo , mas os cientistas calculam que o Universo tenha começado a existir há cerca de 15 bilhões de anos. Parece impossível afirmar uma coisa dessas -15 bilhões de anos é muito tempo!

O que levou os cientistas a pensarem que o Universo tenha tido um começo?
O telescópio Hubble, consegue captar a luz de estrelas que mostra como elas eram a bilhões de anos. Analisando a luz das estrelas, é possível saber a velocidade com que elas estão se afastando ou se aproximando de nós, sua composição química, idade, temperatura e massa, entre outros aspectos.
Os cientistas então descobriram algo inesperado: as galáxias estão se afastando da Terra!
Para você entender melhor o que está acontecendo, faça várias bolinhas de tinta com uma caneta sobre a borracha de uma bexiga (balão de aniversário) e comece a soprar. Veja o que acontece com a distância entre as marcas de tinta.
A análise da luz das estrelas mostra que as galáxias estão se afastando  uma das outras, assim como as marcas feitas na bexiga. Isso acontece porque o Universo, como a bexiga de nosso exemplo, está se expandindo.
Mas se eles está se expandindo, podemos concluir que, no passado as galáxias estavam mais próximas. Quanto mais voltarmos no tempo, mais próximas elas estavam.
Podemos supor, então um momento em que toda a matéria do Universo estava compactada em um único ponto, infinitamente comprida em temperaturas enormes. Foi então o que aconteceu o que os cietistas chamam de "a grande explosão" ou, em inglês, o big-bang. Era o início do Universo, que teria ocorrido há mais ou menos 15 bilhões de anos.
Depois da explosão, a temperatura inicial, que era de mais de um trilhão de graus Celsius, começou a diminuir, e os átomos como formam a matéria hoje, se originaram, a partir dos prótons, elétrons e outras partículas.
Primeiro, os átomos se agruparam em núvens de gases. Cerca de um bilhão de anos depois, as primeiras estrelas e galáxias surgiram.

E antes do big-bang?
Os cientistas não sabem dizer. Como não havia nem tempo nem espaço antes da grande explosão, alguns acham difícil afirmar que havia alguma coisa anterior. Segundo eles, todo o Universo passou a existir só a partir da grande explosão.
Mas a ciência ainda não tem uma resposta para essa discussão. Como também não tem para o futuro do Universo.

Fonte: SoBiologia

terça-feira, 28 de outubro de 2014

Créditos de Carbono e Protocolo de Quioto



A preocupação com o meio ambiente levou os países da Organização das Nações Unidas a assinarem um acordo que estipulasse controle sobre as intervenções humanas no clima. Este acordo nasceu em dezembro de 1997 com a assinatura do Protocolo de Quioto. Desta forma, o Protocolo de Quioto determina que países desenvolvidos que assinaram o acordo, reduzam suas emissões de gases de efeito estufa (GEE) em 5,2%, em média, relativas a quantidade de gases que era emitida pelos países no ano de 1990, entre 2008 e 2012.
Para os países em desenvolvimento, como o Brasil, o protocolo não prevê compromissos de reduções de GEE. O principal papel dos países em desenvolvimento é diminuir as emissões a partir de fontes limpas de energia e atuar como sumidouro de dióxido de carbono (CO2) através das florestas. A entrada do Protocolo em vigor foi possível devido a ratificação de no mínimo 55 partes da convenção, sendo que as partes do Anexo 1 que o ratificaram representam pelo menos 55% das emissões totais de CO2 em1990.

No Brasil o Protocolo de Quioto foi ratificado em 19 de junho de 2002 e foi sancionado pelo presidente Fernando Henrique Cardoso em 23 de julho do mesmo ano.
Porém o principal problema que os países viam em aderir ao Protocolo de Quioto é que para diminuírem as suas emissões de GEE teriam que diminuir o ritmo das suas indústrias, trazendo assim prejuízos econômicos para o país.
Para não comprometer as economias dos países, o protocolo estabeleceu que parte desta redução de GEE poderia ser feita através da negociação com nações através dos mecanismos de flexibilização.

Quem são os países do Anexo I?
Os países do Anexo I são aquelas que têm metas de redução em relação ao Protocolo de Quioto. São divididos em dois sub-grupos:
  • Aqueles países que necessitam diminuir suas emissões e, portanto podem tornar-se compradores de créditos provenientes dos mecanismos de flexibilização, como a Alemanha, Japão, Holanda, Áustria, Austrália, Bélgica, Canadá, Dinamarca, Espanha, Islândia, França, Grécia, Irlanda, Itália, Noruega, Nova Zelândia, Países Baixos, Portugal, Reino Unido, Suécia, Suíça, Turquia, União Européia.
  • Os países que estão em transição econômica (antigo bloco soviético) e por isso podem ser anfitriões de projetos do tipo implementação conjunta, como a Ucrânia, Rússia, Romênia, Polônia, Lituânia, Letônia, Hungria, República Tcheca, Rússia, Estônia, Eslováquia, Croácia, Bulgária e Bielirrússia.

fonte: SoBiologia

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Plutão pode voltar a ser planeta


Plutão foi rebaixado em 2006 à categoria de “planeta anão”, mas oito anos depois o debate sobre o status desse corpo celeste renasceu no Centro Harvard-Smithsonian de Astrofísica (CfA), nos Estados Unidos. Há oito anos, em 2006, mais de 2.500 especialistas de 75 países se reuniram em Praga, na União Astronômica Internacional (IAU, na sigla em inglês), e estabeleceram uma nova definição universal do que seria considerado um planeta. Esta definição distinguiu oito planetas “clássicos” que giravam em órbitas ao redor do Sol e deixava de fora corpos “anões”, como Plutão, que ficou no mesmo nível que os mais de 50 corpos que giram em torno do Sol no cinturão de Kuiper. Porém, os defensores de Plutão não se renderam e inclusive fizeram manifestações pedindo aos cientistas que voltassem a admitir a Plutão no clube dos grandes, clamando que “o tamanho não importa”. Por isso, oito anos depois e a menos de um ano para que aconteça, em Honolulu (Havaí, EUA), a Assembleia Geral da União Astronômica Internacional (IAU), o Centro Harvard-Smithsonian voltou a abrir o debate. Para isso, convidou três especialistas com opiniões diferentes. O historiador cientista Owen Gingerich, que presidiu o comitê de definição de planetas da IAU, defendeu o status de Plutão como planeta de um ponto de vista histórico e argumentou que “um planeta é uma palavra culturalmente definida que muda com o tempo”. 

Fonte: http://cienciaeastronomia.com

Um Aglomerado Estelar Esculpindo uma Nuvem



O aglomerado de estrelas NGC 6823 está lentamente transformando nuvens de gás em estrelas. O centro do aglomerado aberto, visível no canto superior direito, formou-se apenas cerca de dois milhões de anos atrás e é dominado em brilho por um conjunto de jovens estrelas azuis brilhantes. Algumas partes exteriores do aglomerado, visíveis no centro da imagem em destaque, como as estrelas e os pilares da nebulosa de emissão NGC 6820, contêm estrelas ainda mais jovens. As enormes colunas de gás e poeira provavelmente obtiveram a sua forma alongada pela erosão causada pela radiação quente emitida a partir das estrelas mais brilhantes do conjunto. Marcantes glóbulos escuros de gás e poeira também são visíveis em todo o canto superior esquerdo da imagem destaque. O aglomerado aberto de estrelas NGC 6823 se estende por cerca de 50 anos-luz e está situado a 6.000 anos-luz de distância na direção da constelação da Raposa (em latim: Vulpecula). Créditos da imagem: Donald P. Waid (Waid Observatory) 

Fonte: Astronomy Picture Of the Day


Fonte:  http://cienciaeastronomia.com

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Como fazer o cabelo crescer mais rápido

Img - Como fazer o cabelo crescer mais rápido

A maior vaidade feminina é, sem dúvida, o cabelo. Os cuidados com as madeixas ocupam o topo da lista de gastos das mulheres com cuidados estéticos.

Para ter um cabelo saudável e bonito é necessário cortar, hidratar e escovar os fios. Muitas mulheres têm dificuldades para deixar os cabelos crescerem, mas existem alguns comportamentos que facilitam este objetivo.

Os fios longos nunca saem de moda e, por isso, vale a pena apostar em algumas atitudes e cuidados que podem fazer o cabelo crescer mais rapidamente.

Para que as madeixas comecem a crescer mais e com mais força é preciso estimular o couro cabeludo a produzir novos fios. Confira algumas dicas para fazer o cabelo crescer mais rápido:

1 – Faça massagens no couro cabeludo diariamente;

2 – No momento de lavar os cabelos, faça movimentos circulares com as pontas dos dedos na cabeça para aumentar a circulação sanguínea da região;

3 – Procure secar os cabelos de cabeça para baixo;

4 – Lave o cabelo todos os dias para evitar a oleosidade;

5 – Não coloque condicionador na raiz do cabelo;

6 – Escolha um shampoo adequado para o seu tipo de cabelo;

7 – Não utilize o secador na raiz do cabelo;

8 – Não use chapinha todos os dias;

9 – Seque os cabelos com o secador a uma distância de 3 cm dos fios;

10 – Mantenha uma alimentação saudável.


fonte: siteCuriosidade