terça-feira, 28 de outubro de 2014

Créditos de Carbono e Protocolo de Quioto



A preocupação com o meio ambiente levou os países da Organização das Nações Unidas a assinarem um acordo que estipulasse controle sobre as intervenções humanas no clima. Este acordo nasceu em dezembro de 1997 com a assinatura do Protocolo de Quioto. Desta forma, o Protocolo de Quioto determina que países desenvolvidos que assinaram o acordo, reduzam suas emissões de gases de efeito estufa (GEE) em 5,2%, em média, relativas a quantidade de gases que era emitida pelos países no ano de 1990, entre 2008 e 2012.
Para os países em desenvolvimento, como o Brasil, o protocolo não prevê compromissos de reduções de GEE. O principal papel dos países em desenvolvimento é diminuir as emissões a partir de fontes limpas de energia e atuar como sumidouro de dióxido de carbono (CO2) através das florestas. A entrada do Protocolo em vigor foi possível devido a ratificação de no mínimo 55 partes da convenção, sendo que as partes do Anexo 1 que o ratificaram representam pelo menos 55% das emissões totais de CO2 em1990.

No Brasil o Protocolo de Quioto foi ratificado em 19 de junho de 2002 e foi sancionado pelo presidente Fernando Henrique Cardoso em 23 de julho do mesmo ano.
Porém o principal problema que os países viam em aderir ao Protocolo de Quioto é que para diminuírem as suas emissões de GEE teriam que diminuir o ritmo das suas indústrias, trazendo assim prejuízos econômicos para o país.
Para não comprometer as economias dos países, o protocolo estabeleceu que parte desta redução de GEE poderia ser feita através da negociação com nações através dos mecanismos de flexibilização.

Quem são os países do Anexo I?
Os países do Anexo I são aquelas que têm metas de redução em relação ao Protocolo de Quioto. São divididos em dois sub-grupos:
  • Aqueles países que necessitam diminuir suas emissões e, portanto podem tornar-se compradores de créditos provenientes dos mecanismos de flexibilização, como a Alemanha, Japão, Holanda, Áustria, Austrália, Bélgica, Canadá, Dinamarca, Espanha, Islândia, França, Grécia, Irlanda, Itália, Noruega, Nova Zelândia, Países Baixos, Portugal, Reino Unido, Suécia, Suíça, Turquia, União Européia.
  • Os países que estão em transição econômica (antigo bloco soviético) e por isso podem ser anfitriões de projetos do tipo implementação conjunta, como a Ucrânia, Rússia, Romênia, Polônia, Lituânia, Letônia, Hungria, República Tcheca, Rússia, Estônia, Eslováquia, Croácia, Bulgária e Bielirrússia.

fonte: SoBiologia

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Plutão pode voltar a ser planeta


Plutão foi rebaixado em 2006 à categoria de “planeta anão”, mas oito anos depois o debate sobre o status desse corpo celeste renasceu no Centro Harvard-Smithsonian de Astrofísica (CfA), nos Estados Unidos. Há oito anos, em 2006, mais de 2.500 especialistas de 75 países se reuniram em Praga, na União Astronômica Internacional (IAU, na sigla em inglês), e estabeleceram uma nova definição universal do que seria considerado um planeta. Esta definição distinguiu oito planetas “clássicos” que giravam em órbitas ao redor do Sol e deixava de fora corpos “anões”, como Plutão, que ficou no mesmo nível que os mais de 50 corpos que giram em torno do Sol no cinturão de Kuiper. Porém, os defensores de Plutão não se renderam e inclusive fizeram manifestações pedindo aos cientistas que voltassem a admitir a Plutão no clube dos grandes, clamando que “o tamanho não importa”. Por isso, oito anos depois e a menos de um ano para que aconteça, em Honolulu (Havaí, EUA), a Assembleia Geral da União Astronômica Internacional (IAU), o Centro Harvard-Smithsonian voltou a abrir o debate. Para isso, convidou três especialistas com opiniões diferentes. O historiador cientista Owen Gingerich, que presidiu o comitê de definição de planetas da IAU, defendeu o status de Plutão como planeta de um ponto de vista histórico e argumentou que “um planeta é uma palavra culturalmente definida que muda com o tempo”. 

Fonte: http://cienciaeastronomia.com

Um Aglomerado Estelar Esculpindo uma Nuvem



O aglomerado de estrelas NGC 6823 está lentamente transformando nuvens de gás em estrelas. O centro do aglomerado aberto, visível no canto superior direito, formou-se apenas cerca de dois milhões de anos atrás e é dominado em brilho por um conjunto de jovens estrelas azuis brilhantes. Algumas partes exteriores do aglomerado, visíveis no centro da imagem em destaque, como as estrelas e os pilares da nebulosa de emissão NGC 6820, contêm estrelas ainda mais jovens. As enormes colunas de gás e poeira provavelmente obtiveram a sua forma alongada pela erosão causada pela radiação quente emitida a partir das estrelas mais brilhantes do conjunto. Marcantes glóbulos escuros de gás e poeira também são visíveis em todo o canto superior esquerdo da imagem destaque. O aglomerado aberto de estrelas NGC 6823 se estende por cerca de 50 anos-luz e está situado a 6.000 anos-luz de distância na direção da constelação da Raposa (em latim: Vulpecula). Créditos da imagem: Donald P. Waid (Waid Observatory) 

Fonte: Astronomy Picture Of the Day


Fonte:  http://cienciaeastronomia.com