segunda-feira, 16 de junho de 2014

O que são buracos negros.

Buraco negro (concepção artística). Ilustração: NASA/JPL-Caltech
   De forma simplificada, buraco negro  é uma região do espaço que possui uma quantidade tão grande de massa concentrada que nada consegue escapar da atração de sua força de gravidade, nem mesmo a luz, e é por isso que são chamados de “buracos negros”.
  
Segundo a teoria de Einstein, a força da gravidade seria uma manifestação da deformação no espaço-tempo causada pela massa dos corpos celestes, como os planetas ou estrelas. Essa deformação seria maior ou menor de acordo com a massa ou a densidade do corpo. Portanto, quanto maior a massa do corpo, maior a deformação e, por sua vez, maior a força de gravidade dele. Consequentemente, maior é a velocidade de escape, força mínima que deve ser empregada, para que um objeto possa vencer a gravidade deste corpo. Por exemplo, para que um foguete saia da atmosfera terrestre para o espaço ele precisa de uma força de escape de 40.320 km/h. Em Júpiter, essa força teria de ser 214.200 km/h. Essa diferença muito grande, é porque sua massa é muito maior que a da Terra.
  
É isso que acontece nos buracos negros. Há uma concentração de massa tão grande em um ponto tão infinitamente pequeno que a densidade é suficiente para causar tal deformação no espaço-tempo que a velocidade de escape neste local é maior que a da luz. Por isso que nem mesmo a luz consegue escapar de um buraco negro. E, já que nada consegue se mover mais rápido que a velocidade da luz, nada pode escapar de um buraco negro.
  
Esses tais buracos negros seriam estrelas em seu último estágio de evolução, quando, depois de consumir todo seu combustível, a estrela com massa maior que 3 massas solares, se transformam em uma supernova com um “caroço” no centro. Se a massa deste caroço, que pode ou não se formar, for maior que 2 massas solares ele cai sobre si mesmo, transformando-se em um buraco negro.



Obrigado por ler.















#ÍcΔrus.

quarta-feira, 11 de junho de 2014

Os bárions desaparecidos


Bárions são partículas subatômicas da família dos hádrons, compostas de três quarks, e junto com os prótons e nêutrons, respondem por 99% da massa de todos os átomos, ou seja, da matéria normal do universo. É um fato estabelecido na ciência que a razão de massa entre bárions e matéria escura é de 15 a 20%. Em aglomerados de galáxias, os bárions observados estão perto desta predição, mas se olharmos só para as galáxias, ficam faltando bárions.
Por exemplo, se fizermos um inventário dos bárions em torno da Via Láctea, encontraremos, na melhor das hipóteses, só um quarto dos bárions preditos. Mais ainda, a geração de novas estrelas na galáxia pede por um aumento na massa de 1 a 2 massas solares por ano, muito mais do que pode ser visto diretamente.
Todas estas observações juntas sugerem que a maior parte dos bárions dentro e em torno das galáxias ainda está para ser observada. A compreensão e quantificação dos bárions faltantes é essencial para compreender a formação e evolução das galáxias, mas onde estão eles?
Alguns estudos recentes apontam a detecção de enormes halos de gás superquentes em torno das galáxias. A Via Láctea, por exemplo, tem um halo que deve ter a mesma massa que a própria Via Láctea. Talvez os bárions faltantes estejam nestes halos, como sugerem os estudos, mas mesmo assim ainda ficam faltando alguns.

Noite iluminada? Não na Cidade Luz! Paris teve a iniciativa de economizar energia durante a madrugada.





A ideia foi proibir a iluminação de monumentos, igrejas, estátuas, pontes e chafarizes, durante a noite toda. Quando o relógio marca 1h da madrugada, a Torre Eiffel pisca e só volta acender na noite seguinte. Gerenciar a luz urbana tornou-se uma meta de conservação.


 Mas a economia de energia pode ser transformada em diversão urbana! Na Holanda, a estação ferroviária Overvecht desenvolveu um “acelerador de transferência” (vulgo escorrega) que empurra os viajantes apressados direto para a passarela do trem.


 É como uma espécie de escada rolante com pitada de aventura, sem gastar energia: só usa a aceleração do corpo! A economia de energia, quando associada à criatividade, pode render ótimas ideias! Vamos nos inspirar e cuidar cada vez mais desse recurso.

fonte: NatGeo
#GodoyMC