quinta-feira, 27 de novembro de 2014



Se até algum tempo atrás, a bicicleta era associada apenas a longos passeios dominicais, agora ela vem ganhando espaço também nas ruas. E não só para ir de casa para o trabalho e vice versa. Seu uso é para tudo.

De acordo com a pesquisa Origem/Destino 2007, realizada pelo Metrô a cada dez anos, dos 25,5 milhões de viagens/dia que acontecem na cidade de São Paulo, cerca de 156 mil são feitas de bicicleta. Em 1997, esse número era de apenas 56 mil. O que mostra um aumento de 183% nos últimos dez anos. "O cenário atual das grandes cidades, poluídas e congestionadas, a tendência mundial de preocupação com o meio ambiente e a qualidade de vida estão mudando os hábitos das pessoas", afirma Ana Paula Nogueira, gerente de Comunicação e Trade Marketing da Caloi. Exemplo disso é que, na década de 90, as mountain bikes eram os modelos mais consumidos no Brasil, mas nos últimos anos as bicicletas para uso urbano vêm ocupando cada vez mais espaço.

Infelizmente, a área dedicada às magrelas nas grandes cidades brasileiras ainda é inexpressiva. Em São Paulo, somente 37,5 quilômetros são cobertos por ciclovias. O Distrito Federal conta com apenas 42 quilômetros. Em Curitiba, esse número chegou a 100 quilômetros e no Rio de Janeiro a 150 quilômetros, ainda pouco, se comparado aos 400 quilômetros que cortam a cidade de Bogotá, na Colômbia.

Além dos poucos quilômetros de ciclovias, o perigo e o desrespeito com o ciclista são empecilhos para que a modalidade se desenvolva integralmente. "Muita gente ainda não se conscientizou de que a bicicleta é um veículo de propulsão humana e tem seu direito assegurado por lei nas vias públicas", afirma Sérgio Augusto Affonso, fundador do grupo Clube dos Amigos da Bike, de São Paulo, fundado em 1977. Ele ainda lembra que muitos ciclistas acabam trafegando pelas calçadas por terem medo de encarar as ruas e as avenidas, justamente pela falta de respeito com quem anda sobre duas rodas.

Felizmente, algumas iniciativas pontuais têm surgido no sentido de facilitar a vida dos ciclistas. Graças a uma iniciativa da Secretaria Municipal de Transportes, de São Paulo, a ciclofaixa paulistana ganhou mais 10 quilômetros, totalizando 30 quilômetros de extensão. Ao contrário das ciclovias, esse tipo de iniciativa prevê o uso de uma das faixas das ruas e avenidas para trânsito exclusivo das bikes em dias e horários determinados. A da cidade de São Paulo, por exemplo, abre somente aos domingos, das 7 às 14 horas. O que ainda é pouco para a demanda crescente por esse tipo de locomoção.




O mundo sobre duas rodas 
Mais do que uma tendência ou hábito, trocar o carro por bike tem conquistado cada vez mais os brasileiros, mas já faz parte das políticas públicas em alguns países europeus. "Essas ações buscam solucionar problemas de mobilidade, promover a saúde da população e sanar as doenças das cidades dependentes de carro, como poluição, congestionamento e estresse", diz Renata Falzoni. Em Berlim, a cidade mais populosa da Alemanha, existem 775 quilômetros de ciclovias, quase 21 vezes mais que São Paulo, cuja população é três vezes maior. Em média, são 6 mil magrelas disponíveis em estacionamentos espalhados pelas ruas de 60 cidades alemãs.

Paris também atraiu os olhares do mundo todo quando a prefeitura implantou o sistema de aluguel de bicicletas chamado Vélib', em 2007. Qualquer pessoa pode pegar emprestada uma das 20 mil disponíveis, sendo os 30 primeiros minutos sem custo. Na capital da Dinamarca, Copenhague, o uso de bicicletas no trânsito corresponde a quase 40% do tráfego. Para incentivar essa prática, foram criados estacionamentos, pontes exclusivas e vagões especiais no metrô. A cidade de Amsterdã, na Holanda, também tem a mesma cultura - as bikes são responsáveis por cerca de 40% do transporte urbano.

Sites bacanas
Se você gosta ou pretende se aventurar sobre duas rodas, confira alguns sites que dão algumas dicas sobre o mundo dos ciclistas.

Cycle Chic
• O fotógrafo dinamarquês Mikael Colville-Andersen criou o blog para mostrar o cotidiano das mulheres e suas bicicletas.

Clube de Cicloturismo do Brasil
• Se você quer se aventurar em viagens de bicicleta, neste site é possível encontrar dicas sobre o assunto e um calendário com os próximos tours nacionais e internacionais. Clique no tópico "Links" e veja as viagens de bike pelo mundo.

Caloi
• O site oferece um ícone chamado Universos, onde você encontra dicas de trilhas, parques e roteiros em diferentes locais do Brasil.

Night Biker's Club
• Fundado em 1989, o site criado por Renata Falzoni oferece passeios noturnos, além de dicas sobre educação e segurança do ciclista e da bike.

Pedalinas
• Um coletivo feminino de ciclistas para quem prefere pedalar só com as "Luluzinhas"!

Clube dos Amigos da Bike

• O Clube incentiva o ciclismo e o uso da magrela como meio de transporte. Também promove competições, cicloviagens, pedaladas noturnas, passeios e trilhas.

Vá de bike!
• No site você encontra várias dicas sobre ciclismo urbano, eventos e ainda pode participar de oficinas de aprendizado e prática da manutenção de bicicletas.

BIKETOURRIO
• Agência de cicloturismo para quem quer conhecer o Rio de Janeiro sobre duas rodas.

AURORAECO
• Promove viagens internacionais de bicicleta.

fonte: planetasustentavel

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Sonda Philae offline



A sonda do coração de todos nós, a Philae, estava viajando a 0,5 m/s em direção ao formidável bloco de gelo e pedra conhecido como cometa 67P. Isto foi lento o suficiente para a nave-mãe Rosetta capturar a descida em imagens publicadas hoje pela ESA.
Estas imagens foram tiradas usando a câmera de ângulo estreito OSIRIS, um dos vários sistemas de imagem a bordo da Rosetta. O OSIRIS aparentemente é capaz de fazer imagens do cometa com uma excelente resolução de dois centímetros por pixel. A ESA diz que estas fotos têm, na verdade, 28 cm/pixel, e foram tiradas pela Rosetta quando a Philae viajava pelo cometa. Como você provavelmente já sabe, a sonda “saltitou” de volta para o espaço não uma, mas duas vezes, e acabou parando num lugar escuro e ficando offline, esperando a luz do Sol, como num sono encantado robótico.
Por mais triste que isso seja, vale considerar o fato extraordinário do pouso — para não mencionar a ideia de que, mesmo a 500 milhões de quilômetros de distância do seu computador, uma nave espacial conseguiu fotografar e enviar as imagens para a Terra.

terça-feira, 4 de novembro de 2014

O surgimento do Universo



Existem várias explicações sobre a origem do Universo. Há, sobre esse assunto, as explicações religiosas e as científicas. Trataremos aqui da visão científica, ou seja, de como os cientistas procuram explicar os fenômenos que observam no Universo.  Não se sabe ao certo , mas os cientistas calculam que o Universo tenha começado a existir há cerca de 15 bilhões de anos. Parece impossível afirmar uma coisa dessas -15 bilhões de anos é muito tempo!

O que levou os cientistas a pensarem que o Universo tenha tido um começo?
O telescópio Hubble, consegue captar a luz de estrelas que mostra como elas eram a bilhões de anos. Analisando a luz das estrelas, é possível saber a velocidade com que elas estão se afastando ou se aproximando de nós, sua composição química, idade, temperatura e massa, entre outros aspectos.
Os cientistas então descobriram algo inesperado: as galáxias estão se afastando da Terra!
Para você entender melhor o que está acontecendo, faça várias bolinhas de tinta com uma caneta sobre a borracha de uma bexiga (balão de aniversário) e comece a soprar. Veja o que acontece com a distância entre as marcas de tinta.
A análise da luz das estrelas mostra que as galáxias estão se afastando  uma das outras, assim como as marcas feitas na bexiga. Isso acontece porque o Universo, como a bexiga de nosso exemplo, está se expandindo.
Mas se eles está se expandindo, podemos concluir que, no passado as galáxias estavam mais próximas. Quanto mais voltarmos no tempo, mais próximas elas estavam.
Podemos supor, então um momento em que toda a matéria do Universo estava compactada em um único ponto, infinitamente comprida em temperaturas enormes. Foi então o que aconteceu o que os cietistas chamam de "a grande explosão" ou, em inglês, o big-bang. Era o início do Universo, que teria ocorrido há mais ou menos 15 bilhões de anos.
Depois da explosão, a temperatura inicial, que era de mais de um trilhão de graus Celsius, começou a diminuir, e os átomos como formam a matéria hoje, se originaram, a partir dos prótons, elétrons e outras partículas.
Primeiro, os átomos se agruparam em núvens de gases. Cerca de um bilhão de anos depois, as primeiras estrelas e galáxias surgiram.

E antes do big-bang?
Os cientistas não sabem dizer. Como não havia nem tempo nem espaço antes da grande explosão, alguns acham difícil afirmar que havia alguma coisa anterior. Segundo eles, todo o Universo passou a existir só a partir da grande explosão.
Mas a ciência ainda não tem uma resposta para essa discussão. Como também não tem para o futuro do Universo.

Fonte: SoBiologia

terça-feira, 28 de outubro de 2014

Créditos de Carbono e Protocolo de Quioto



A preocupação com o meio ambiente levou os países da Organização das Nações Unidas a assinarem um acordo que estipulasse controle sobre as intervenções humanas no clima. Este acordo nasceu em dezembro de 1997 com a assinatura do Protocolo de Quioto. Desta forma, o Protocolo de Quioto determina que países desenvolvidos que assinaram o acordo, reduzam suas emissões de gases de efeito estufa (GEE) em 5,2%, em média, relativas a quantidade de gases que era emitida pelos países no ano de 1990, entre 2008 e 2012.
Para os países em desenvolvimento, como o Brasil, o protocolo não prevê compromissos de reduções de GEE. O principal papel dos países em desenvolvimento é diminuir as emissões a partir de fontes limpas de energia e atuar como sumidouro de dióxido de carbono (CO2) através das florestas. A entrada do Protocolo em vigor foi possível devido a ratificação de no mínimo 55 partes da convenção, sendo que as partes do Anexo 1 que o ratificaram representam pelo menos 55% das emissões totais de CO2 em1990.

No Brasil o Protocolo de Quioto foi ratificado em 19 de junho de 2002 e foi sancionado pelo presidente Fernando Henrique Cardoso em 23 de julho do mesmo ano.
Porém o principal problema que os países viam em aderir ao Protocolo de Quioto é que para diminuírem as suas emissões de GEE teriam que diminuir o ritmo das suas indústrias, trazendo assim prejuízos econômicos para o país.
Para não comprometer as economias dos países, o protocolo estabeleceu que parte desta redução de GEE poderia ser feita através da negociação com nações através dos mecanismos de flexibilização.

Quem são os países do Anexo I?
Os países do Anexo I são aquelas que têm metas de redução em relação ao Protocolo de Quioto. São divididos em dois sub-grupos:
  • Aqueles países que necessitam diminuir suas emissões e, portanto podem tornar-se compradores de créditos provenientes dos mecanismos de flexibilização, como a Alemanha, Japão, Holanda, Áustria, Austrália, Bélgica, Canadá, Dinamarca, Espanha, Islândia, França, Grécia, Irlanda, Itália, Noruega, Nova Zelândia, Países Baixos, Portugal, Reino Unido, Suécia, Suíça, Turquia, União Européia.
  • Os países que estão em transição econômica (antigo bloco soviético) e por isso podem ser anfitriões de projetos do tipo implementação conjunta, como a Ucrânia, Rússia, Romênia, Polônia, Lituânia, Letônia, Hungria, República Tcheca, Rússia, Estônia, Eslováquia, Croácia, Bulgária e Bielirrússia.

fonte: SoBiologia

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Plutão pode voltar a ser planeta


Plutão foi rebaixado em 2006 à categoria de “planeta anão”, mas oito anos depois o debate sobre o status desse corpo celeste renasceu no Centro Harvard-Smithsonian de Astrofísica (CfA), nos Estados Unidos. Há oito anos, em 2006, mais de 2.500 especialistas de 75 países se reuniram em Praga, na União Astronômica Internacional (IAU, na sigla em inglês), e estabeleceram uma nova definição universal do que seria considerado um planeta. Esta definição distinguiu oito planetas “clássicos” que giravam em órbitas ao redor do Sol e deixava de fora corpos “anões”, como Plutão, que ficou no mesmo nível que os mais de 50 corpos que giram em torno do Sol no cinturão de Kuiper. Porém, os defensores de Plutão não se renderam e inclusive fizeram manifestações pedindo aos cientistas que voltassem a admitir a Plutão no clube dos grandes, clamando que “o tamanho não importa”. Por isso, oito anos depois e a menos de um ano para que aconteça, em Honolulu (Havaí, EUA), a Assembleia Geral da União Astronômica Internacional (IAU), o Centro Harvard-Smithsonian voltou a abrir o debate. Para isso, convidou três especialistas com opiniões diferentes. O historiador cientista Owen Gingerich, que presidiu o comitê de definição de planetas da IAU, defendeu o status de Plutão como planeta de um ponto de vista histórico e argumentou que “um planeta é uma palavra culturalmente definida que muda com o tempo”. 

Fonte: http://cienciaeastronomia.com

Um Aglomerado Estelar Esculpindo uma Nuvem



O aglomerado de estrelas NGC 6823 está lentamente transformando nuvens de gás em estrelas. O centro do aglomerado aberto, visível no canto superior direito, formou-se apenas cerca de dois milhões de anos atrás e é dominado em brilho por um conjunto de jovens estrelas azuis brilhantes. Algumas partes exteriores do aglomerado, visíveis no centro da imagem em destaque, como as estrelas e os pilares da nebulosa de emissão NGC 6820, contêm estrelas ainda mais jovens. As enormes colunas de gás e poeira provavelmente obtiveram a sua forma alongada pela erosão causada pela radiação quente emitida a partir das estrelas mais brilhantes do conjunto. Marcantes glóbulos escuros de gás e poeira também são visíveis em todo o canto superior esquerdo da imagem destaque. O aglomerado aberto de estrelas NGC 6823 se estende por cerca de 50 anos-luz e está situado a 6.000 anos-luz de distância na direção da constelação da Raposa (em latim: Vulpecula). Créditos da imagem: Donald P. Waid (Waid Observatory) 

Fonte: Astronomy Picture Of the Day


Fonte:  http://cienciaeastronomia.com

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Como fazer o cabelo crescer mais rápido

Img - Como fazer o cabelo crescer mais rápido

A maior vaidade feminina é, sem dúvida, o cabelo. Os cuidados com as madeixas ocupam o topo da lista de gastos das mulheres com cuidados estéticos.

Para ter um cabelo saudável e bonito é necessário cortar, hidratar e escovar os fios. Muitas mulheres têm dificuldades para deixar os cabelos crescerem, mas existem alguns comportamentos que facilitam este objetivo.

Os fios longos nunca saem de moda e, por isso, vale a pena apostar em algumas atitudes e cuidados que podem fazer o cabelo crescer mais rapidamente.

Para que as madeixas comecem a crescer mais e com mais força é preciso estimular o couro cabeludo a produzir novos fios. Confira algumas dicas para fazer o cabelo crescer mais rápido:

1 – Faça massagens no couro cabeludo diariamente;

2 – No momento de lavar os cabelos, faça movimentos circulares com as pontas dos dedos na cabeça para aumentar a circulação sanguínea da região;

3 – Procure secar os cabelos de cabeça para baixo;

4 – Lave o cabelo todos os dias para evitar a oleosidade;

5 – Não coloque condicionador na raiz do cabelo;

6 – Escolha um shampoo adequado para o seu tipo de cabelo;

7 – Não utilize o secador na raiz do cabelo;

8 – Não use chapinha todos os dias;

9 – Seque os cabelos com o secador a uma distância de 3 cm dos fios;

10 – Mantenha uma alimentação saudável.


fonte: siteCuriosidade

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Encontrado ouro escondido em praia britânica



Três pessoas tornaram-se as primeiras a encontrar, oficialmente, barras de ouro enterradas numa praia no sudeste da Grã-Bretanha e provocaram uma autêntica «caça ao tesouro».

O ouro foi enterrado na praia de Folkestone, no sudeste britânico, pelo artista alemão Michael Sailstorfer como parte do festival de artes da cidade. Foram escondidas barras de ouro equivalentes a 10 mil libras.

Kevin Wood, a sua parceira Kirsty Henderson e a sua irmã Megan encontraram uma das barras - cujo valor é de 500 libras - após cavarem durante uma hora durante a maré baixa.
O trio viajou da cidade de Cantuária, também em Kent, para participar das escavações pelo ouro na sexta-feira.
Wood, de 28 anos, disse que, ao encontrar o ouro, começou a tremer.
«Coloquei-o às escondidas no meu bolso. Saímos da praia e, no meio do caminho para casa, paramos para beber.»
O projecto Folkestone Digs (Escavações em Folkestone, em tradução literal) faz parte do festival de artes da cidade e teve obras de artistas como Tracey Emin, Jeremy Deller e Martin Creed em anos anteriores.
Artistas como Yoko Ono participam do festival deste ano, que vai até 2 de Novembro.
Wood disse que o casal inicialmente considerou vender o ouro e partir de férias para Paris.
«Agora estamos a pensar em ficar (com a barra) por causa de todo o interesse», disse. «Não nos vamos apressar.»
O curador Lewis Biggs disse que a praia ficou cheia desde o anúncio de que o ouro havia sido enterrado, na quinta-feira.
«Há sempre alguém a escavar na praia», disse. «Quando a maré está alta, há, talvez, 50 pessoas, mas quando está baixa, talvez 1.000.»

Não se sabe quantas pessoas podem ter encontrado as barras de ouro.

Fontes : Diariodigital/ oGlobo/ IG

Melhor imagem de colisão entre galáxias já obtida

Uma colisão entre duas galáxias distantes, representa a melhor imagem já obtida de um evento como esse. E isso não é tudo: segundo o site Universe Today, a “trombada” cósmica ocorreu quando o universo tinha apenas metade da idade que tem hoje e, para gerar a foto, um time internacional de astrônomos utilizou imagens de vários telescópios do planeta — e até de fora dele!
Além disso, um dos fatores mais importantes na observação da colisão foi o alinhamento das galáxias que, por pura sorte, permitiu que o evento fosse observado de maneira mais detalhada. Conforme explicou Hugo Messias, astrônomo da Universidad de Concepción, no Chile, e do Centro de Astronomia e Astrofísica da Universidade de Lisboa, em Portugal, o raro alinhamento das galáxias com relação à Terra criou uma espécie de lente cósmica.

Telescópio cósmico


Esse efeito visual provocado pelo alinhamento das galáxias se chama lente gravitacional e se forma graças a uma distorção no espaço-tempo ocasionada pela força gravitacional de corpos massivos — como as galáxias, por exemplo — que desviam a luz de objetos que se situam atrás deles com relação aos observadores aqui na Terra. Uma das características desse efeito é a ampliação da luz emitida por astros muito distantes.
Contudo, para que os astrônomos possam tirar proveito da lente gravitacional, os dois objetos — a galáxia-lente e o astro que se encontra atrás dela — devem estar perfeitamente alinhados, e isso, como você deve imaginar, é extremamente raro e difícil de identificar. Segundo Messias, alguns experimentos provaram que é mais fácil se deparar com esses objetos se eles forem observados com infravermelho.

Galáxia lente


Pois a galáxia H1429-0028 — que se situa diante do evento — é um desses casos. Embora pareça com um objeto pouco brilhante no cosmos, quando observada em determinados comprimentos de onda do infravermelho, se torna um dos objetos mais brilhantes que já foram encontrados.
No caso da colisão observada, além de tirar proveito da galáxia que funciona como lente gravitacional, os astrônomos também se basearam em dados obtidos por telescópios como o ALMA, Observatório Keck, Karl Jansky Very Large Array e o Hubble, entre outros, que foram posteriormente combinados para que os cientistas pudessem descobrir mais detalhes sobre o que estavam observando.

Revelações


Assim, usando as informações combinadas, os astrônomos descobriram que a H1429-0028 — que se encontra em primeiro plano — tem forma de espiral, enquanto o objeto que foi observado ao fundo é, na verdade, uma colisão entre duas galáxias. Além disso, uma das “envolvidas” mostra indícios de rotação, o que levou os pesquisadores a deduzir que, antes de colidir, se tratava de uma galáxia na forma de espiral, ou seja, com formato semelhante à Via Láctea.
Segundo o Universe Today, esse sistema de galáxias se parece bastantecom as Galáxias Antena, localizadas mais próximo da Terra. Neste caso, trata-se de um sistema formado depois de uma colisão entre as galáxias NGC 4038 e NGC 4039, sendo que há algumas centenas de milhares de anos as duas se encontram em uma espécie de abraço rodopiante conforme vão se fundindo em uma só.

terça-feira, 5 de agosto de 2014

Superlua aparece em 10 de agosto

O fenômeno deixa a Lua maior e mais brilhante e acontece quando o satélite chega ao seu ponto mais próximo da Terra
 
                                imagem comparativa
                                                                                               Foto: Langbroek/Creative Commons


Segundo o site da Nasa, a Agência Espacial Americana, a melhor hora para se observar e tirar fotos da superlua é quando ela está próxima do horizonte. Nessa situação é possível compará-la com edifícios, árvores ou qualquer outro objeto que sirva como referência.
A Lua cheia de 10 de agosto será uma superlua. O evento acontece quando o satélite está no ponto de sua órbita mais próximo da Terra e aparenta ser maior e mais brilhante do que as outras luas cheias do ano. O termo científico para o fenômeno é perigeu lunar.
Segundo o site da Nasa, a Agência Espacial Americana, a Lua segue uma trajetória elíptica em volta da Terra. O ponto mais próximo é chamado de perigeu e se localiza cerca de 50 mil quilômetros mais perto do nosso planeta do que o apogeu (ponto mais distante). Por isso, as luas cheias que acontecem no perigeu parecem ser maiores e mais brilhantes. No entanto, sem instrumentos para medir o diâmetro lunar, a superlua se parece como qualquer outra.
A melhor hora para se observar e registrar o fenômeno é quando a Lua está próxima do horizonte. Nessa situação é possível compará-la com edifícios, árvores ou qualquer outro objeto que sirva como referência.


fontes: NatGeo

quarta-feira, 30 de julho de 2014

Transplantes de rosto


A cirurgia de Charla Nash, de 57 anos, ocorreu em maio de 2011 e levou 20 horas com uma equipe de mais de 30 médicos do Hospital Boston's Brigham and Women's. Agora, ela é capaz de sentir cheiros e sabores, assim como sensações em seu rosto o que era impossível antes do transplante.


Richard Lee Norris escondeu seu rosto desfigurado por 15 anos, até passar por um transplante facial que substituiu seu nariz, dentes e mandíbula. Dois anos depois, seu novo rosto estampa a capa de uma das revistas de moda masculina mais importantes do mundo.
Ele é o principal entrevistado da edição de agosto da GQ, revista sobre estilo e cultura que é conhecida por ter rostos bonitos nas capas.
Norris, de 39 anos, vivia em reclusão após ter sido gravemente ferido por um acidente com uma arma de fogo em 1997. Até o transplante, ele só saía à rua usando máscara.

Ele havia perdido seus lábios e seu nariz no acidente e tinha movimentos limitados na boca.


Reprodução/GQ

Agora, Norris, segundo a GQ, é "inegavelmente atraente". "Barbeado, jovem, o tipo de cara que você contrataria para ser o garoto-propaganda da sua empresa".

O transplante gerou polêmica, à época, porque a chance de sobreviver era de apenas 50% --e, ao contrário de outros tipos de transplantes, ele não precisava passar pelo procedimento para continuar vivo.

A revista afirma que, atualmente, ele não pode se queimar no sol, pegar um resfriado, beber, cair ou arriscar seu sistema imunológico de forma alguma.

Ele precisará tomar medicamento para não rejeitar o rosto pelo resto da vida. Até agora, já foi internado duas vezes devido a rejeições - que podem ser fatais.

À revista, Norris disse que tudo sobre seu novo rosto era ótimo. "Ele recebeu milhares de cartas de fãs. Uma das fãs agora é sua namorada. Ela mora em Nova Orleans. Ele disse que planeja conhecê-la pessoalmente", diz a publicação.

Fonte de pesquisa: Uol/BBCBrasil

autor: |GodoyMC|

sábado, 26 de julho de 2014

O incrível Ligre (leão + tigre)

O ligre (leão + tigre) é um híbrido resultante do cruzamento de leão com tigre fêmea. É o maior felino do mundo, chegando a 4 metros de comprimento. Tem o dobro do tamanho de um leão africano e pode pesar quase meia tonelada.
O ligre não existe na natureza, mesmo porque, os tigres vivem nas florestas asiáticas enquanto os leões nas savanas africanas. Embora enorme, o ligre possivelmente não conseguiria sobreviver na natureza porque não é capaz de correr muito rápido nem tem a resistência de um leão ou tigre.
O enorme tamanho do ligre deve-se à ausência de genes responsáveis pela produção de hormônios inibidores do crescimento . Os genes responsáveis estão presentes na leoa e no tigre macho, mas como o ligre resulta do cruzamento de leão com tigre fêmea, ele cresce até morrer.
Segundo alguns, o ligre é geneticamente fraco e sofre de depressão e confusão mental devido à diferença de comportamento entre o leão e o tigre.

Obrigado por ler










#ÍcΔrus.










terça-feira, 22 de julho de 2014

Conectando o mundo!



      Sabia que para um computador ou outro dispositivo se conectar à Internet é preciso ter um tipo de endereço? Essa é uma das engrenagens necessárias para navegar na web.  E você sabe o que é um endereço de IP?



  De forma genérica, IP é a identificação de um dispositivo (computador, impressora, etc) em  uma rede local ou pública. Cada computador conectado à Internet tem um IP único.

Os endereços de IP proliferam na medida em que as  economias crescem. Por isso, nos próximos anos espera-se um aumento do número de dispositivos conectados à Internet na Ásia. Mas será que corre o risco do espaço para IPs se esgotar?

Fonte: NatGeo

autor: GodoyMC

Primeira viagem à Lua


                             "Ao vivo, da Lua"...
 Essa mensagem brilhou nas telas de TV de todo o mundo quando a figura do astronauta Neil Armstrong apareceu dando um passo na superfície lunar.


No dia 20 de julho de 1969 , um domingo, dois homens pisaram pela primeira vez na Lua. Um deles, o comandante Neil Armstrong, de 38 anos, um tímido ex-piloto de testes de aviões americanos, escorregou na escada da pequena nave com a qual pousou na superfície lunar e por pouco não imprimiu ali a mão antes do pé. O outro, Edwin Aldrin, “Buzz”, igualmente com 38 anos, veterano piloto de jatos da Força Aérea dos Estados Unidos, sentiu uma vontade humaníssima de fazer xixi. E fez, dentro do traje de astronauta, reforçado com 21 camadas de tecido, numa bolsa de coleta para tais contingências. A 96 mil metros de altura, o ex-piloto de testes Michael Collins, de 38 anos, como os outros, encarregado de pilotar o módulo de comando da Columbia, só conseguiria sentir-se verdadeiramente aliviado no dia seguinte, quando seus dois companheiros se uniram a ele para a viagem de volta a Terra.

 Há 45 anos atrás, esse marco na história foi acompanhado via TV e rádio por um quarto das pessoas do planeta, a quase 400 mil km de distânica de nós.  O homem foi à Lua!

  Ao  voltarem da viagem, Armstrong e toda a tripulação da Apollo 11 realizaram uma turnê mundial e foram recebidos pelas pessoas com muitas comemorações. Pura emoção!

Fontes: NatGeo/ SuperAbril

#GodoyMC

segunda-feira, 21 de julho de 2014

Filhos de Mandela!


           Sofrer  descriminação é algo terrível. Pode impactar no indivíduo, seu povo e cultura. Na África do Sul, o Apartheid representou esse mal encarnado. Mandela  liderou seu fim.



    Líder da luta contra a segregação racial na África do Sul, ele passou quase 30 anos na cadeia. Ele foi solto somente em 11 de fevereiro de 1990, em razão da pressão dentro e fora do país. O então presidente da África do Sul, Frederik Willem de Klerk, com que dividiu o Prêmio Nobel da Paz anos mais tarde, intercedeu por sua soltura.
    Em 1994 ele assumiu como primeiro presidente negro do país, cargo que ocupou até 1999, período durante o qual comandou a transição política da nação.
    Após passar vários meses hospitalizado por conta de uma infecção pulmonar reincidente em 2013, ele faleceu aos 95 anos.

                        Se você raspar a superfície de qualquer comunidade sul-africana, lá estarão frutos dessa luta

 Mandela que passou quase 30 anos na prisão por defender a igualdade. Sua superação serviu como exemplo mundial de persistência, perdão, paz e  progresso.


Sua extraordinária compaixão após 27 anos mostrou que os direitos humanos e igualdades são mais fortes que a discriminação e o ódio

Fonte: Nat Geo/ Jornal do Brasil             

autor: #GodoyMC         

segunda-feira, 7 de julho de 2014

O Efeito Doppler

O Efeito Doppler é um fenômeno observado em frequências de ondas quando há um movimento relativo entre o emissor da frequência e o receptor / observador. Foi descoberto em 1842 por Johann Christian Andreas Doppler.
Com o movimento do emissor, as ondas sofrem uma variação, que é percebida pelo receptor. Isso pode ocorrer tanto nas frequências sonoras como na luz. O exemplo mais conhecido são os carros. Quando estão longe e vão se aproximando, o som emitido fica cada vez mais agudo, e, ao ultrapassar o observador, o som passa a ficar mais grave. Durante as corridas de Formula 1, percebemos nitidamente o Efeito Doppler aplicado ao som.
A luz, que também se propaga em ondas da mesma forma que o som, produz o Efeito Doppler. Por esse motivo é possível determinar a velocidade e direção do movimento das estrelas em relação à Terra. À medida que se afasta, a luz tende ao vermelho em que a frequência é menor, e ao se aproximar, tente ao azul, cor visível com frequência maior.
Para explicar melhor como funciona, vamos utilizar o som, mas lembrando de que também é aplicável ao espectro de luz. Quando uma fonte de frequência está estática, a frequência se propaga de forma constante e simétrica, considerando que não há interferências como paredes, casas e outros meios que podem interferir na propagação do som. Todos os observadores e receptores, indiferente da posição, irão receber a mesma frequência.
Caso esta fonte de frequência se mova, digamos da direita para a esquerda, e tenhamos dois observadores, o primeiro à direita da fonte e o segundo à esquerda, ocorrerá o seguinte: o observador da direita, perceberá que o som emitido torna-se mais grave, pois a fonte está se distanciando dele, quanto maior a distância, mais grave o som. Já o segundo observador, que está à esquerda da fonte passa a escutar o som mais agudo, já que a fonte está se aproximando do mesmo. À medida que ela se aproxima o som se torna cada vez mais agudo. Quando a fonte ultrapassa o segundo observador, este começará a perceber o som mais grave, sofrendo o mesmo efeito que o primeiro observador.
Quanto maior a velocidade do emissor, maior será a diferença na frequência percebida pelo receptor / observador. Caso o emissor ultrapasse a velocidade do som, em um momento, o observador verá a fonte emissora passar por ele e somente depois irá escutar o som das ondas emitidas pelo emissor.
Com relação à luz e cores ou o espectro luminoso, é o mesmo princípio do som. A diferença é que é necessária uma grande velocidade para observar uma mudança real na cor (cor mudando do vermelho para o azul, por exemplo), afinal, a frequência do espectro de cores visíveis é maior que a sonora. Com velocidades mais baixas, percebemos apenas mudança de nuances de cores, como em um sinal ou uma placa que, ao aproximarmos percebemos a mudança na tonalidade da cor.
Este princípio, mais conhecido como Redshift, é utilizado para determinar a distância das estrelas e planetas com relação à Terra. Se um planeta estiver se aproximando da Terra, ou nós deles, a luz emitida pela estrela observada, passará a ter uma emissão maior de altas frequências do espectro luminoso, tendendo a ficar azul. Quando ocorre o afastamento da estrela com relação à Terra, o espectro luminoso observado será o de baixas frequências, tendendo a luz emitida ficar vermelha. Assim, é possível determinar distâncias espaciais e é sobre esse conhecimento que cientistas embasam a teoria do universo em expansão, da teoria do Big Bang, entre outras.
O Efeito Doppler é utilizado também para fins mais “terrenos”. Aparelhos utilizando radio frequência ou lasers como medidores de nível de silos e tanques, radares de velocidade, exames de eco cardiograma são algumas aplicações deste fenômeno.

segunda-feira, 16 de junho de 2014

O que são buracos negros.

Buraco negro (concepção artística). Ilustração: NASA/JPL-Caltech
   De forma simplificada, buraco negro  é uma região do espaço que possui uma quantidade tão grande de massa concentrada que nada consegue escapar da atração de sua força de gravidade, nem mesmo a luz, e é por isso que são chamados de “buracos negros”.
  
Segundo a teoria de Einstein, a força da gravidade seria uma manifestação da deformação no espaço-tempo causada pela massa dos corpos celestes, como os planetas ou estrelas. Essa deformação seria maior ou menor de acordo com a massa ou a densidade do corpo. Portanto, quanto maior a massa do corpo, maior a deformação e, por sua vez, maior a força de gravidade dele. Consequentemente, maior é a velocidade de escape, força mínima que deve ser empregada, para que um objeto possa vencer a gravidade deste corpo. Por exemplo, para que um foguete saia da atmosfera terrestre para o espaço ele precisa de uma força de escape de 40.320 km/h. Em Júpiter, essa força teria de ser 214.200 km/h. Essa diferença muito grande, é porque sua massa é muito maior que a da Terra.
  
É isso que acontece nos buracos negros. Há uma concentração de massa tão grande em um ponto tão infinitamente pequeno que a densidade é suficiente para causar tal deformação no espaço-tempo que a velocidade de escape neste local é maior que a da luz. Por isso que nem mesmo a luz consegue escapar de um buraco negro. E, já que nada consegue se mover mais rápido que a velocidade da luz, nada pode escapar de um buraco negro.
  
Esses tais buracos negros seriam estrelas em seu último estágio de evolução, quando, depois de consumir todo seu combustível, a estrela com massa maior que 3 massas solares, se transformam em uma supernova com um “caroço” no centro. Se a massa deste caroço, que pode ou não se formar, for maior que 2 massas solares ele cai sobre si mesmo, transformando-se em um buraco negro.



Obrigado por ler.















#ÍcΔrus.

quarta-feira, 11 de junho de 2014

Os bárions desaparecidos


Bárions são partículas subatômicas da família dos hádrons, compostas de três quarks, e junto com os prótons e nêutrons, respondem por 99% da massa de todos os átomos, ou seja, da matéria normal do universo. É um fato estabelecido na ciência que a razão de massa entre bárions e matéria escura é de 15 a 20%. Em aglomerados de galáxias, os bárions observados estão perto desta predição, mas se olharmos só para as galáxias, ficam faltando bárions.
Por exemplo, se fizermos um inventário dos bárions em torno da Via Láctea, encontraremos, na melhor das hipóteses, só um quarto dos bárions preditos. Mais ainda, a geração de novas estrelas na galáxia pede por um aumento na massa de 1 a 2 massas solares por ano, muito mais do que pode ser visto diretamente.
Todas estas observações juntas sugerem que a maior parte dos bárions dentro e em torno das galáxias ainda está para ser observada. A compreensão e quantificação dos bárions faltantes é essencial para compreender a formação e evolução das galáxias, mas onde estão eles?
Alguns estudos recentes apontam a detecção de enormes halos de gás superquentes em torno das galáxias. A Via Láctea, por exemplo, tem um halo que deve ter a mesma massa que a própria Via Láctea. Talvez os bárions faltantes estejam nestes halos, como sugerem os estudos, mas mesmo assim ainda ficam faltando alguns.

Noite iluminada? Não na Cidade Luz! Paris teve a iniciativa de economizar energia durante a madrugada.





A ideia foi proibir a iluminação de monumentos, igrejas, estátuas, pontes e chafarizes, durante a noite toda. Quando o relógio marca 1h da madrugada, a Torre Eiffel pisca e só volta acender na noite seguinte. Gerenciar a luz urbana tornou-se uma meta de conservação.


 Mas a economia de energia pode ser transformada em diversão urbana! Na Holanda, a estação ferroviária Overvecht desenvolveu um “acelerador de transferência” (vulgo escorrega) que empurra os viajantes apressados direto para a passarela do trem.


 É como uma espécie de escada rolante com pitada de aventura, sem gastar energia: só usa a aceleração do corpo! A economia de energia, quando associada à criatividade, pode render ótimas ideias! Vamos nos inspirar e cuidar cada vez mais desse recurso.

fonte: NatGeo
#GodoyMC

segunda-feira, 26 de maio de 2014

Especialistas afirmam fóssil desenterrado na Argentina pertence corresponde à maior criatura que já andou na Terra

Uma equipe de filmagem da unidade de História Natural da BBC capturou o momento em que os cientistas perceberam exatamente o quão grande era a sua descoberta.


"Dado o tamanho desses ossos, o novo dinossauro é o maior animal conhecido que andou na Terra", os pesquisadores disseram à BBC News.

"Com o seu pescoço esticado, ele tinha cerca de 20 metros de altura - o equivalente a um edifício de sete andares", acrescentaram.

Este herbívoro gigante viveu nas florestas da Patagônia entre 95 e 100 milhões de anos atrás, acreditam os cientistas, com base na idade das rochas em que foram encontrados os ossos.

Mas apesar de sua magnitude, ele ainda não tem um nome. "Ele terá um nome que descreva sua magnificência e em homenagem à região e aos proprietários rurais que nos alertaram sobre a descoberta", disseram os pesquisadores.
Houve muitos candidatos anteriores ao título de "maior dinossauro do mundo".

O mais recente pretendente ao trono foi o Argentinosaurus, um tipo similar de saurópode.

Originalmente, pensou-se que ele pesava 100 toneladas, mais tarde, porém, a estimativa foi revisada para cerca de 70 toneladas.

É complicado estimar o peso dos dinossauros - há mais de uma técnica e, em geral, os cálculos se baseiam em esqueletos incompletos.

O peso Argentinosaurus foi estimado a partir de somente alguns ossos, mas no caso da nova descoberta os pesquisadores tinham dezenas para trabalhar, tornando-os mais confiantes na sua estimativa.

Paul Barrett, especialista em dinossauros do Museu de História Natural de Londres, concorda que a nova espécie é "realmente uma grande criatura". Ele advertiu, porém, que é difícil ter certeza sobre seu tamanho preciso, pois as estimativas são feitas com informações incompletas.

domingo, 11 de maio de 2014

O camaleão e sua camuflagem.

  O mimetismo é a capacidade de imitar o ambiente, para se confundir com ele. E um dos seres vivos mais famosos que tem essa capacidade é o camaleão.

  O camaleão é um réptil escamoso da família dos lagartos, são conhecidas cerca de 160 espécies de camaleões, sendo que, a maior parte mora na  Africa.


   Os camaleões têm a habilidades de se disfarçar no ambiente em que estão. O comprimento desses  répteis é de geralmente 60 cm, podendo atingir um metro de comprimento. Possui patas fortes e uma crista que vai da nuca a cauda.   Eles se alimentam principalmente de folhas, futas e gafanhotos, louva-a-deus, borboletas e outros insetos, isso é possível graças a sua língua e sua visão, a língua tem cerca de um metro e é muito rápida. Os olhos têm uma capacidade de observação incrível que lhes permite ver 360° ao redor do seu corpo ,  Além de um instrumento de defesa, a camuflagem favorece a comunicação entre os camaleões. Alteração na luz, de humor, ou da temperatura do animal fazem com que ele mude de cor.



  Os camaleões possuem células especializadas em duas camadas sob a sua pele externa transparente. As células na camada superior, chamadas de cromatóforas, contém pigmentos amarelos e vermelhos. Abaixo das células cromatóforas há outra camada e células: as guanóforas, que contém uma substância cristalina e incolor (a guanina). Os guanóforos refletem, entre outras, a cor azul da luz incidente. Se a camada superior de cromatóforas for amarela, a luz refletida se torna verde (azul + amarelo). Uma camada de pigmento escuro (melanina) contendo melanóforos está situada ainda mais profundamente, abaixo das guanóforas refletoras de luz azul e branca. Estes melanóforos influenciam o brilho e a claridade da luz refletida. Todas essas diferentes células pigmentares podem relocar seus pigmentos, influenciando assim a cor da luz que é refletida.   

        




Obrigado por ler! :)





#ÍcΔrus.

terça-feira, 6 de maio de 2014

OLHOS FASCINANTES

Aqui estão selecionados, na minha opinião, os olhos mais fascinantes do planeta.  




  











































Créditos das fotos a Suren Manvelyan, Daniel Heuclin, The Grosby Group, Joel Satore e dreamstime.

Confira de quem são estes maravilhosos e fascinantes olhos em https://www.facebook.com/media/set/?set=a.565651680181801.1073741841.522271384519831&type=3