quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Como seria o mundo sem as abelhas? ~1° ano da GU~

   Quando as abelhas desaparecerem da face da Terra, o homem tem apenas quatro anos de vida. ”Sem abelhas não há polinização, não há reprodução da flora, sem flora não há animais, sem animais, não haverá raça humana" ― disse Albert Einstein, o célebre físico.
  E como seria o mundo sem abelhas?. "Era uma catástrofe", alerta Miguel Vilas Boas(entomologista) "Todo o ecossistema seria alterado e Einstein, provavelmente, teria razão. Seria uma crise muito pior que a económica porque nós [humanidade] ficaríamos sem comida." É por este cenário que muitos especialistas chegam a evocar o hino do

MAS AFINAL QUAL É O PROBLEMA?
 
  As abelhas estão a desaparecer. Nos últimos anos, um pouco por todo o mundo, milhões de colmeias têm sido dizimadas. O perigo de extinção das abelhas é real. Nos EUA, a segunda potência da apicultura a seguir à China, mais de 60% das populações de abelhas desapareceram em 24 estados. A crise é tal que o Congresso teve de aprovar um plano de emergência, como faz em tempo de guerra ou de crise económica. Aliás, sob o pretexto económico, a secretária da Agricultura norte-americana lembrou que "sem abelhas deixa de existir Coca-Cola". Como quem diz: senhores do capital mexam-se, que a coisa é séria.
  Portugal é dos países menos atingidos, mas de 2004 a 2007 morreram 3,5 mil milhões de abelhas no País. O cenário é apocalíptico para os insectos, mas também para a humanidade. Sem abelhas ...sem abelhas não há agricultura e, portanto, sem elas não há alimentos. Este laborioso insecto, é incansável na polinização das plantas. Sem esta, elas não se reproduziriam e não produziriam sementes e frutos (alimentos). Existem outros insectos e até mesmo pássaros polinizadores, mas a abelha é, de longe, o mais difundido e mais importante. 
 
MAS QUAIS SÃO AS CAUSAS DO DESAPARECIMENTO DAS ABELHAS PRODUTORAS DE MEL?

 
Várias tem sido as causas apontadas. Até há uns anos, a varroose era o principal problema da apicultura ocidental, nomeadamente da norte-americana. Considerada a “sida das abelhas”, esta doença enfraquece as abelhas e torna-as susceptíveis a outras doenças. A parasitose provocada pelo ácaro Varroa destructor, detectada em 1987 nos Estados Unidos, era só por si um problema preocupante para a sobrevivência das colmeias mas recentemente a esta adicionou-se uma doença misteriosa baptizada Colony Collapse Disorder, CCD, que tem devastado as abelhas nos Estados Unidos. Em 2007, alguns apicultores perderam 90% das colmeias embora a média nacional tivesse sido de 31%. Entre Setembro de 2007 e Março de 2008, desapareceram 36% das abelhas. A desordem caracteriza-se por colónias sem rainha, poucos adultos recentemente formados e muitos alimentos, apesar da abelha operária responsável pela polinização ter desaparecido.
  O desaparecimento das abelhas tem sido alvo de investigação intensiva por parte da comunidade científica. Em Setembro de 2007, a revista Science publicou um artigo de um consórcio de cientistas norte-americanos, com a entomóloga Diana Cox-Foster como primeira autora, que apontou como principal suspeito da CCD o IAPV (Israeli acute paralysis virus), um vírus descoberto em Israel em 2004. A equipa de Diana Cox-Foster em estudos efectuados também detectaram dezenas de pesticidas, muitos deles tóxicos para as abelhas, no polén, cera, em abelhas adultas e larvas das colónias afectadas, que poderão também ser um dos factores responsáveis pelo desaparecimento das abelhas. Talvez seja difícil imaginar o cenário de um mundo sem abelhas. Mas pelo sim pelo não será melhor começarmos a actuar em defesa destes adoráveis animais tão importantes nas cadeias alimentares. É necessário educar a opinião pública para o valor extraordinário das abelhas , mesmo que muitas vezes nos piquem com o seu ferrão e nos causem dor...
 


FELIZ ANIVERSARIO GRANDE UNIVERSO.






#ÍcΔrus.

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