sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Nebulosa cabeça de bruxa


IC 2118 (também conhecida como Nebulosa Cabeça de Bruxa, devido à sua forma), é uma nebulosa da reflexão extremamente fraca Acredita-se que um resíduo de supernova antiga ou nuvem de gás iluminada por estrelas próximas a supergigante Rigel da constelação de órion fica na constelação eridanius, cerca de 900 anos-luz da Terra. A natureza das partículas de poeira, refletindo a luz azul melhor do que o vermelho, é um fator em dar o Cabeça de Bruxa sua cor azul. Observações mostram que a emissão de monóxio de carbono em toda parte substancial desta nebulosa é um indicador da presença de nuvens de moleculares e a formação de estrelas na nebulosa. 

SuperNova 

Supernova é o nome dado aos corpos celestes surgidos após as explosões de estrelas (estimativa) com mais de 10 massas solares, que produzem objetos extremamente brilhantes, os quais declinam até se tornarem invisíveis, passadas algumas semanas ou meses. Em apenas alguns dias o seu brilho pode intensificar-se em 1 bilhão de vezes a partir de seu estado original, tornando a estrela tão brilhante quanto uma galáxia, mas, com o passar do tempo, sua temperatura e brilho diminuem até chegarem a um grau inferior aos primeiros.
A explosão de uma supernova pode expulsar para o espaço até 90% da matéria de uma estrela. O núcleo remanescente tem massa superior a 1,5 massas solares, a Pressão de Degenerescência dos elétrons não é mais suficiente para manter o núcleo estável; então os elétrons colapsam com o núcleo, chocando-se com os prótons, originando nêutrons: o resultado é uma estrela composta de nêutrons, com aproximadamente 15 km de diametro e extremamente densa, conhecida como estrela de nêutrons ou pulsar. Mas, quando a massa desse núcleo ultrapassa 3 massas solares, nem mesmo a Pressão de Degenerescência dos nêutrons consegue manter o núcleo; então a estrela continua a se colapsar, dando origem a uma singularidade no espaço-tempo, conhecida como buraco negro, cuja velocidade de escape é maior do que a velocidade da luz.
Atualmente, são utilizadas como velas-padrão para estudos da expansão do universo, técnica similar à utilizada por Edwin Hubble com cefeidas, mas, com eficiência muito maior, pois o brilho das Supernovas é bem maior.

Fonte:Wikipédia 

#EinsteinJV

Nenhum comentário:

Postar um comentário