quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Curiosidades Dos Astronautas





Em 1998, uma das missões do Space Shuttle atingiu uma altitude de 350 milhas, altitude mais alta que qualquer vôo tripulado no espaço jamais alcançou, excluindo as missões Apollo. Os astronautas no Ônibus Espacial estavam mais protegidos contra a radiação cósmica do que os astronautas das Missões Apollo. Nas proximidades da Aurora Boreal, a proteção do módulo lunar resumia-se a uma folha de alumínio com 2 mm de espessura. Os astronautas tinham apenas a cápsula espacial para protegê-los da radiação.

Embora a viseira de vidro dos capacetes de astronautas obrigatoriamente sejam feitos com alto teor de óxido de chumbo (Pb3O4) - algo em torno de 25% - os astronautas viam a radiação cósmica (fosforescência) na retina, apesar de se encontrarem dentro da cabine da nave espacial com os olhos fechados. Decidiram voltar para uma órbita mais baixa. A Space Shuttle não chegou sequer a entrar no Cinturão de Van Halen, apenas chegou um pouco mais perto.


Todos que quiserem dizer que sou louco ou doido, sintam-se à vontade para fazê-lo depois que examinarem as provas expostas aqui. Apesar das viagens espaciais serem o grande sonho de muitos astronautas, a exposição à radiação cósmica fora do campo magnético da Terra é muito prejudicial para as artérias, de acordo com um estudo da University of Alabama publicada online no periódico Radiation Research!

Já é sabido que a exposição prolongada à radiação, mesmo a usada em tratamentos de doenças como o câncer, é associada a um maior risco de arteriosclerose, conta Dennis Kucik do departamento de patologias da universidade. Mas a radiação cósmica é diferente daquela usada nos raios-X e outras radiações terrestres, sendo mais difícil de prever, já que são muito poucos os expostos.



Os Raios Gama (γ) são de natureza eletromagnética. Não são desviados por campos elétricos ou magnéticos. Velocidade = igual à da luz (300.000 km/s) Tem alto poder de penetração. São mais penetrantes que os raios X. São detidos por 5 cm de chumbo. Não tem carga elétrica nem massa. Quanto aos riscos à saúde, podem atravessar o corpo humano, causando danos irreparáveis.

Conhecer os efeitos da radiação cósmica na saúde cardíaca dos astronautas irá ajudar a elaborar os tratamentos e prevenção adequados para missões no espaço de longa duração, diz Kabarowski. O homem só suporta a radiação solar e cósmica até 5 REM por ano. Os astronautas na Lua estariam expostos a 273 REM por dia! Como eles resistiriam a isso?

O Roentgen nos dá o efeito da radiação em 1 cm3 de ar. Roentgen é a unidade que define a dose de exposição à radiação, expressando a quantidade de pares iônicos formados em 1 cm3 cúbico de ar em condições normais. Já REM (Roentgen Equivalent Man), é a dose de qualquer radiação ionizante que, liberada no homem, é biologicamente equivalente à dose de 1 RAD de Raios X ou gama. Os efeitos biológicos dependem do tipo e da qualidade da radiação.

Sabe-se que os raios-X podem ser bloqueados por placas de chumbo, mas os íons de radiação cósmica podem se tornar ainda mais perigosos ao interagir com metais, além de não ser uma tarefa fácil incorporá-los às roupas espaciais, explica o site da UAB.

Os únicos que já tiveram contato com altos níveis de radiação cósmica foram os 24 astronautas das missões Apollo da Nasa, no final dos anos 60. Curiosamente, os astronautas das missões Apollo 11 (1969) mostraram desconhecer sequer a existência do cinturão de Van Allen(!).


O Cinturão de Van Allen é uma região onde ocorrem vários fenômenos atmosféricos devido a concentrações de partículas no campo magnético terrestre, descobertas em 1958 por James Van Allen. As radiações de Van Allen não ocorrem, salvo em raras exceções, nos pólos, e sim na região equatorial. São duas regiões no espaço, acima do equador terrestre, formadas basicamente por partículas altamente carregadas, aprisionadas pelo campo magnético da Terra. Estas formam dois cinturões em forma de anéis, com centro no equador.

Parte dos nêutrons é ejetada para fora da atmosfera e se desintegra em prótons e elétrons ao atravessar esta região do cinturão. Essas partículas se movem em trajetórias espirais ao longo de linhas de força do campo magnético terrestre.

O primeiro cinturão, e também o mais intenso, se estende entre de mil e cinco mil quilômetros, e sua intensidade máxima ocorre aproximadamente a três mil quilômetros. Consiste basicamente de prótons altamente energéticos que se originam pelo decaimento de nêutrons, produzidos quando raios cósmicos vindos do espaço exterior colidem com átomos e moléculas da atmosfera terrestre.

O segundo cinturão situa-se entre 15 mil e 25 mil quilômetros de altitude e contém partículas eletricamente carregadas, com origem na atmosférica ou trazidas pelo vento solar. As partículas mais energéticas deste cinturão são os elétrons, cuja energia atinge várias centenas de milhares de elétrons-volt, e de prótons, muito menos energéticos, porém de fluxo mais intenso.

De modo geral não existe uma limitação física entre os dois cinturões, que se fundem em altitudes variáveis. Durante os períodos de intensa atividade solar, grande parte das partículas eletricamente carregadas vindas do Sol conseguem romper a barreira formada pelos cinturões de radiação de Van Allen. Quando atingem a alta atmosfera produzem os fenômenos das auroras polares e das tempestades magnéticas.


Naturalmente, fora da cintura e na superfície da Lua, não há qualquer proteção contra o vento solar. Não existe qualquer registo de medições dos níveis de radiação no espaço nem na cintura nem para além dela. De fato, a NASA está agora a enviar sondas para medir os níveis de radiação na Lua e está a usar o telescópio espacial Hubble para observar a Lua, mapeando os vários componentes do seu solo. A NASA afirma que os perigos da cintura de Van Halen são grandemente exagerados.
fim
Obrigado por ler :)

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