quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

50 CURIOSIDADES E TRUQUES DO GOOGLE


O nome Google nasceu da expressão googol, que representa o número 1 seguido de 100 zeros, para demonstrar o quanto a internet é imensa.

A empresa devia se chamar Googol, e não Google. A palavra escrita Google surgiu quando o primeiro investidor da empresa assinou um cheque nominal errado em nome do Google, e não do Googol.

O Google surgiu a partír de um projeto de doutorado dos então estudantes Larry Page e Sergey Brin da Universidade de Stanford, Califórnia, em 1996. Detalhe: o projeto se chamava Backrub.

O Centro de Computação no qual Page e Brin estudaram se chamava William Gates, nome do fundador da Microsoft.

Larry Page também participou de um projeto de desenvolvimento de um carro movido a energia solar. 

Para testar o primeiro protótipo do Google, os seus criadores usaram uma matriz de 10 discos rígidos com capacidade de 4 GBytes cada. Consta que o processador foi construído com peças de Lego.

A matriz da empresa fica na cidade de Mountain View, Califórnia, Estados Unidos. O conjunto de edifícios comerciais e residenciais do qual faz parte o Google se chama Googleplex.

Googleplex é dez elevado a um google. 

O domínio www.google.com foi registrado um ano antes da fundação da empresa.

Em 2007, uma ação do Google valia em torno de US$ 700.

Segundo o jornal Financial Times, o Google é a empresa mais valiosa do mundo, avaliado em U$ 67 bilhões. As outras empresas são GE, Coca-Cola, Microsoft e China Mobile.

Desde 2001, o Google comprou cerca de 60 empresas. 

O Google possui mais de 10 mil funcionários em todo o mundo.

A empresa gasta 72 milhões de dólares por ano para dar aos seus trabalhadores duas refeições diárias gratuitas.

O Google incentiva seus funcionários a utilizar 20% do seu tempo no desenvolvimento de novos projetos. Metade dos novos produtos da empresa vem desses 20% de tempo. 

A interface do Google também é encontrada na língua Klingon, dos vilões da série Star Trek/Jornada nas Estrelas.

O Google detém 65% do mercado de pesquisas online. enquanto o Bing, produto da Microsoft, possui apenas 10 %.

O Google News gera 1 bilhão de visualizações de páginas por mês para publicações de notícias.

O Google tem pelo menos um milhão de servidores, o que representa 2% do total de servidores no mundo.

A idéia de criar versões alternativas do logotipo do Google (chamados de Google doodles) foi de Sergey Brin.

O Google costuma fazer pegadinhas em 1º de abril, o Dia da Mentira. Uma delas foi o lançamento, em 2000, do Google MentalPlex, que, acredite… fazia buscas com o poder da mente. Bastava olhar para um círculo para ele adivinhar o que você queria buscar. 

Principais produtos do Google: Docs, Blogger, Orkut, YouTube, Translate, GMail, Picasa, Google Earth e Buzz.

O Google possui um sistema de buscas, o Mirror, que procura tudo ao contrário. Quer experimentá-lo? É só digitar Elgoog.

Preocupado com o meio ambiente, o Google lançou o Blackle, um recurso em que o lay-out escuro faz com seu monitor economize energia ao reproduzir a página.

Existe um recurso do Google chamado Googoth, com estilo inteiramente gótico. Os fãs de heavy metal e os góticos devem adorá-lo.

O Blogger é um site que oferece ferramentas para edição e gerenciamento de blogs, bem parecido com o WordPress. 

Criada em 2004, o Orkut é a rede social do Google. Seu nome é originário do nome do engenheiro turco Orkut Büyükkokten, seu criador. Os principais concorrentes do Orkut são o Facebook, o Twitter e o MySpace.

A maior parte dos usuários do Orkut são indianos e brasileiros. 

O Google Earth é um software desenvolvido e distribuído pelo Google cuja função é apresentar um modelo tridimensional da Terra, ele todo feito a partír de fotos de satélites.

Depois do Google Earth, a empresa criou versões tridimensionais do céu, de Marte, da Lua e dos oceanos. 

Acredite se quiser, mas um italiano descobriu ruínas romanas e um espanhol crateras do choque de um meteorito na África através do Google Earth. A vila romana, aliás, é do século I e fica na localidade de Sorbolo. 

Diversos governos protestaram contra o Google Earth sob a alegação de que as imagens colocavam a segurança nacional em perigo.

Fato: o próprio Google censura imagens no Gooble Earth! Imagens de bases navais, quartéis e alojamentos militares são, normalmente, apagados do software. Por isso, não adianta procurar que dificilmente a Al Qaeda vai encontrar fotos das bases norte-americanas no Afeganistão. 

Lançado em 2008, o Google Chrome é um navegador desenvolvido pelo Google com a finalidade de concorrer com o Microsoft Internet Explorer, o Safari e o Firefox. 

O Google Translate é um serviço de tradução do Google. Ele é capaz de traduzir textos das mais diversas línguas, até de línguas pouco faladas como o africâner, o galego, o letão, o islandês e o iídche. 

Voltando a falar do site de buscas do Google, veja esse macete: ao colocar duas palavras entre aspas, a busca no Google será realizada com todas as palavras, na ordem em que foram escritas. Exemplo: “Juliana Paes”. O resultado irá apresentar todos os sites nos quais a palavra Juliana é obrigatoriamente seguida por Paes. 

Para encontrar palavras em uma mesma frase, porém não juntas, digite “feijão*arroz”. O resultado será “feijão com arroz”. 

Para achar palavras em sites acadêmicos, a regra é digintar a palavra que se quer seguida de “site:edu”. 

Outro macete interessante: para usar o Google como dicionário, basta utilizar a palavra “define” antes da palavra que você quer pesquisar. Por exemplo: “define: democracia”.

Quer usar o Google como calculadora? Basta digitar a equação na caixinha de busca. Exemplo: 110*(654/8+3). O resultado aparecerá imediatamente. 

Para fazer conversão de moedas, basta digitar, por exemplo, “35 dólares em euros”. 

Para saber medidas digite “500 Km em metros”. 

Quer descobrir o preço de determinado produto e onde comprá-lo? Acesse no canto superior esquerdo “Shopping” e digite o nome do produto. 

E receber notícias em seu e-mail sobre um assunto específico? O segredo é entrar na opção News, fornecer seu e-mail e aguardar. Sempre que surgir uma nova notícia a respeito, o Google informará via e-mail. O problema é que se você digitar “estação da luz”, poderá surgir notícias como “como economizar luz”. 

Essa vale só para os Estados Unidos. Para achar o endereço de alguém, basta digitar o nome da pessoa e a cidade onde ela vive. Dizem que funciona.

Se quiser encontrar trechos de filmes ou resenhas de filmes sobre um determinado assunto, faça o seguinte: escreva “movie: war.” Aparecerão resenhas de filmes sobre guerra. Observação: a busca pode ser feita em português, desde que escreve a palavra movie em ingles. Exemplo: movie: alienígenas. 

Quer saber a previsão do tempo? É só digitar a palavra tempo seguida do nome da cidade. 

Juntos, Google e Microsoft tomam 60% do tempo gasto pelos brasileiros na internet.

Cerca de 95% do faturamento da empresa vem dos pequenos anúncios que aparecem no canto da lista de resultados ou em outras páginas afiliadas ao Google. 

Uma penúltima informação: o banco de dados do Google possui 8 bilhões de páginas indexadas. Detalhe: isso em 2004!!!

Uma última informação: são feitas 200 milhões de pesquisas diárias no Google por cerca de 65 milhões de pessoas. De cada 10 pessoas que procurar informações na internet, sete utilizam o Google.

Cientistas: Algas tóxicas explicariam misterioso cemitério de baleias em deserto


Os cientistas acreditam que os cetáceos ancestrais podem ter morrido ao consumir algas tóxicas e que seus corpos foram parar no local que se encontram hoje – conhecido como Cerro Ballena ("Colina da Baleia") – por causa da configuração geográfica da região.
Os animais estão no local há 5 milhões de anos, e esse acúmulo de fósseis seria o resultado de não apenas um, mas de quatro grandes encalhes.
Os dados recolhidos sugerem que todas as baleias ingeriram as algas. Os mamíferos mortos e os que estavam morrendo foram então arrastados para um estuário e, em seguida, para a areia onde, com o passar do tempo, foram enterrados.
Os estudiosos usaram modelos digitais em 3D dos esqueletos no sítio arqueológico e, depois, retiraram os ossos do local para mais análises em laboratório. Os resultados da pesquisa foram divulgados pela publicação especializada Proceedings B of the Royal Society.
Criaturas bizarras
Já se sabia que os fósseis bem preservados de baleias são comuns nessa área do deserto chileno, e eles podiam ser vistos saindo das rochas.
Mas apenas quando começaram as obras para o alargamento da rodovia Pan-Americana que os pesquisadores tiveram a chance de estudar mais detalhadamente o local onde estavam os fósseis.
Eles tinham apenas duas semanas para completar o trabalho de campo antes do início das obras na rodovia. Por isso, a equipe de cientistas apressou os trabalhos para registrar o máximo possível de detalhes do local e dos fósseis.
Na análise feita no local onde os fósseis estavam foram identificados os restos de mais de 40 baleias. Os cientistas também encontraram, entre esses fósseis de baleia, outros de predadores marinhos importantes e também de herbívoros.
"Encontramos criaturas extintas como a baleia-morsa – que desenvolveram uma face parecida com a de uma morsa. E também havia essas ‘preguiças aquáticas’ bizarras", disse Nicholas Pyenson, um paleontologista do Museu Nacional Smithsonian de História Natural.
"Para mim é incrível que, em 240 metros (de uma obra de) abertura de estrada, conseguimos amostras de todas as estrelas do mundo dos fósseis de mamíferos marinhos na America do Sul, no final do período Mioceno. É um acúmulo incrivelmente denso de espécies", afirmou o cientista à BBC.

sábado, 22 de fevereiro de 2014

Você tem ideia de como nosso sistema solar se move no universo?

Todos nós conhecemos o modelo acima, que mostra o nosso Sol parado no centro de nosso sistema solar e os planetas girando ao seu redor. Fomos apresentados a esse modelo durante nossa vida escolar, o que nos levou a acreditar que ele se trata de uma verdade quase incontestável. E agora que sabemos que até mesmo a nossa estrela principal está em movimento na galáxia, surge a questão de como os mundos que a cercam a acompanham.
Mas pensar no nosso sistema solar como uma espécie de “frisbee”, vagando lateralmente pela galáxia, é algo que parece não fazer muito sentido por alguns motivos. Primeiramente, isso poderia singificar que a Terra (e todos seus planetas vizinhos) passaria metade do ano “andando” mais rápido que o Sol e a outra metade avançando mais devagar que o astro, de forma que permitisse as voltas constantes em torno dele. 
Além disso, esse esquema de movimentação, com trajetórias praticamente em um mesmo plano, impossibilitaria que os planetas ficassem visíveis o ano todo, como o fazem na realidade. No modelo “reto”, cada um deles teria que se esconder atrás do Sol ao menos uma vez por ano – ou mais, para os mundos com as voltas mais rápidas. 

A grande jornada 

Por mais que as representações do sistema solar hoje tenham sido alteradas de forma que as trajetórias dos planetas não estão mais em um plano só, mas sim somente aproximadas, o modelo ainda passa certa estranheza. Pensando nisso, o cientista Pallathadka Keshava Bhat teorizou uma maneira diferente de pensarmos no movimento do conjunto de corpos celeste pelo espaço, que você pode ver no vídeo a seguir. 
A ideia do estudioso é que o Sol seguiria sua rota pela Via Láctea de forma similar à que vemos um cometa passar, ao mesmo tempo em que arrasta os planetas ao seu redor. Além disso, a trajetória da própria estrela também não seria um círculo plano, mas sim contaria com movimentos espiralados constantes, como exemplificado na animação em vídeo mais abaixo.
Obviamente, as novas representações também se tratam apenas de teorias não comprovadas e receberam duras críticas de cientistas renomados, como Philip Cary Plait. De qualquer forma, há quem acredite que o movimento diferenciado na forma de “vórtice” permite no mínimo que vejamos o Universo de uma maneira mais produtiva, com a sensação de que estamos em uma verdadeira jornada, em vez de dar voltas e sempre acabar no mesmo ponto. 

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Falando de Democracia – Sem polêmicas (Tema sugerido por seguidores)
Todos nós sabemos que a palavra democracia significa “Poder do povo”, porém ela vai além da visão bitolada dos massificados. Exemplo, a professora entra na sala e pergunta: “Quem quer as luzes acesas? Levantem as mãos”... Ela conta e percebe que a maioria venceu por uma pessoa a mais e as luzes ficaram acesas.
Parece bobagem, mas o que aconteceu com as pessoas que eram contra as luzes acesas? Simplesmente ficaram caladas, quietas, massificadas. Em escalas maiores é desse jeito que as grandes empresas nos empurram produtos que não precisamos, hoje temos cabeças que não pensam, mas que serve para “usar boné e professar a fé de quem patrocina”.
Outro ponto muito legal da democracia é a liberdade de expressão. Vivemos num pais onde tudo podemos, desde que não corrompa e agrida o próximo. Temos que saber diferenciar opinião pessoal de preconceito e racismo.

            O ato da torcida contra o jogador Tinga é racismo/preconceito, mas se eu digo que não gosto de dois homens se beijando na frente da minha família não é, isso é minha liberdade de expressão, minha liberdade de gostar do que eu quiser. Em outras palavras é Democracia. (OBS: São apenas exemplos) 

#MarcosBrito


quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

O universo em gama

Rede de telescópios vai unir países – inclusive o Brasil – na difícil tarefa de capturar luz gerada por raios cósmicos ao interagir com átomos terrestres. Além de expandir o conhecimento sobre as fontes desses raios, o projeto pretende desvendar outros mistérios espaciais.


Exatos 60 anos depois de um astrofísico britânico apontar para o espaçoem uma noite sem luar, uma lata de lixo dotada de um espelho em seu fundo e de um sensor de luzem sua abertura, um projeto internacional inicia sua jornada para, em essência, fazer omesmo que aquele equipamento peculiar: observar o céu para desvendar a origem de invasores cósmicos. O Brasil participa do experimento.
O CTA (sigla, em inglês, para Rede de Telescópios Cherenkov) será formado por dois conjuntos (um no hemisfério Norte; outro no Sul) de telescópios – apesar do nome, são, na verdade, espelhos côncavos gigantescos, com formato de antenas parabólicas.
Guardadas as proporções, a função das duas redes de telescópios do CTA será a mesma daquela lata de lixo – talvez, a mais famosa da história da ciência –, concebida e instalada por John Jelley (1918-1997): capturar a luz extremamente tênue gerada pela interação da radiação cósmica com átomos da atmosfera terrestre. No casoos invasores são os raios (ou radiaçãogamaos membros mais energéticos da família das ondas eletromagnéticas, que inclui também as ondas de rádio, as micro-ondas, oinfravermelho, a luz visível, o ultravioleta e os raios X.


A chegada de um raio gama no alto da atmosfera dá início a uma cascata de partículas (basicamente, elétrons e pósitrons) que, por sua vez, geram mais raiogamaem um processo que se multiplica por quilômetros, até atingir o solo. Rumo ao chão, essa chuveirada subatômica emite, por viajar com velocidade maior que a da luz no ar, um tipo de radiação (luz) denominada Cherenkov – homenagem ao físico soviético Pavel Cherenkov (1904-1990), que levoo Nobel de Física de 1958 pela descoberta dofenômeno.
Ao observar esses flashes extremamente rápidos – duram cerca de 3 bilionésimos de segundo – e invisíveis para o olho humanoos telescópios do CTA poderão apontar com precisão nunca atingida as fontes no céu emissoras de radiação gama. Esse equipamento não poderá trabalhar em noites muito claras, pois a luz do luar ofusca – e pode até queimar – os detectores de luz (fotomultiplicadoras), extremamente sensíveis.

Dez vezes mais sensíveis

No hemisfério Sul, os telescópios do CTA irão se espalhar por uma área de 10 km2 e estarão voltados para caçar galáxias distantes emissoras de raiogama. No Norte,ocuparão 1 km2, e o alvo serão fontes galácticas que funcionam como aceleradores de partículas de altíssimas energias.
Cada rede será composta por telescópios grandes (24 m de diâmetro), médios (12 m) e pequenos (6 m). Estes últimos ficam na periferia da área ocupada pela rede, mas sãoos responsáveis por capturar a luz Cherenkov gerada pelos raiogamaultraenergéticos.
Em conjunto, as duas redes pretendem multiplicar por 10 a sensibilidade de outrosobservatórios terrestres semelhantes, como o H.E.S.S. (Namíbia), o Magic (Ilhas Canárias) e o Veritas (EUA). O CTA pretende localizar cerca de mil fontes dessa radiação, contra as cerca de 150 hoje conhecidas.

Mais nitrogênio no aglomerado


(Pesquisa Fapesp) Surgidos entre 12 e 10 bilhões de anos atrás, os sistemas estelares mais antigos ainda existentes na Via Láctea e outras galáxias são enormes agrupamentos de matéria que reúnem centenas de milhares de estrelas. Na Via Láctea são conhecidos em torno de 160 sistemas desse tipo, distribuídos sob a forma de um halo em torno da galáxia. Denominadas tecnicamente aglomerados globulares, tais formações podem guardar a chave para a compreensão de alguns dos mistérios do Universo primordial. Até o final da década passada, a ideia corrente entre os astrofísicos era a de que todas as estrelas de um aglomerado teriam se formado de uma só vez e, basicamente, com a mesma composição química. Observações mais recentes, no entanto, lançaram dúvidas sobre esse modelo ao mostrarem que há em certos aglomerados globulares várias gerações de estrelas, com distintas idades e diferentes abundâncias de certos elementos da tabela periódica. Em outras palavras, o processo de formação dos aglomerados não deve ter sido tão simples como se cogitou no passado.  Um artigo científico publicado em 10 de outubro na revista Astrophysical Journal Letters pelo astrofísico brasileiro Ricardo Schiavon, professor da Universidade  John Moores de Liverpool, Inglaterra, reforça essa suspeita atual. No trabalho, Schiavon apresenta uma espécie de lei que parece reger a dinâmica envolvida no surgimento dos aglomerados: quanto maior for a massa desse tipo de formação, maior a quantidade de nitrogênio presente em suas estrelas. Tal correlação é interpretada como uma evidência de que realmente existem várias gerações de estrelas dentro dos aglomerados e de que as populações estelares mais jovens são mais ricas em nitrogênio do que as mais antigas.   “Pela primeira vez estabeleceu-se de maneira sólida uma correlação empírica entre um parâmetro global dos aglomerados globulares, como a sua massa, e a composição química das suas estrelas”, diz Schiavon. “Essa ligação sugere fortemente que os aglomerados de fato sofreram uma evolução química intrínseca.” Com o passar do tempo, o meio interestelar dos aglomerados, constituído de poeira e gás, deve ter se tornado mais rico em nitrogênio – produzido e ejetado pelas primeiras gerações de estrelas ali formadas – e a maior quantidade desse elemento foi progressivamente incorporada à composição das populações subsequentes de estrelas surgidas no interior desses sistemas.  Ao lado de colegas dos Estados Unidos e Canadá, o brasileiro encontrou essa correlação depois de ter medido a luz integrada – a luminosidade média de todas as estrelas de 72 aglomerados de Andrômeda, a maior galáxia espiral situada nas proximidades da Via Láctea. Além de estudar a abundância de nitrogênio, os pesquisadores analisaram as quantidades de carbono, ferro, magnésio e cálcio nos aglomerados. Mas, nesses casos, não encontraram uma conexão clara entre massa e qualquer um desses elementos. Embora os aglomerados de nossa própria galáxia estejam muito mais próximos, os pesquisadores optaram por trabalhar com a galáxia vizinha.   “Em certo sentido, é mais fácil estudar os aglomerados de Andrômeda do que os de nossa galáxia porque não precisamos olhar em meio a uma floresta de estrelas situadas no “primeiro plano” da nossa visão”, diz o astrofísico Charlie Conroy, da Universidade da Califórnia em Santa Cruz, coautor do trabalho. “Mas os resultados que encontramos devem valer para aglomerados de quaisquer galáxias, inclusive a Via Láctea.”  Estrelas de médio porte O nitrogênio é sintetizado em grande quantidade por estrelas de porte intermediário, com massa de quatro a oito vezes maior do que a do Sol. Como só foi encontrada uma correlação entre a massa dos aglomerados e a presença desse elemento em suas estrelas, os astrofísicos suspeitam que o processo de enriquecimento químico ocorrido no interior desse tipo de formação estelar se deu por meio da incorporação de matéria ejetada por estrelas de tamanho médio. Quando atingem a meia-idade, tais estrelas ejetam grande quantidade de massa sob a forma de ventos estelares. Grandemente enriquecido em nitrogênio, esse material contaminou o gás onde se formaram as gerações mais jovens de estrelas, que, assim, se tornaram mais ricas nesse elemento.  Para a astrofísica Beatriz Barbuy, do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo (IAG-USP), especialista na caracterização química de populações estelares (que não participou do estudo com os aglomerados globulares), o trabalho de Schiavon e seus colegas foi bem feito e apresenta resultados consistentes. “A correlação encontrada entre massa e abundância de nitrogênio é importante em vista da grande resistência que havia no passado à ideia de autoenriquecimento de aglomerados”, diz Beatriz. “Ela também confirma as evidências atuais de que há diversas populações de estrelas subsequentes em aglomerados.”

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

A invenção da internet.


A rede mundial de computadores, ou Internet, surgiu em plena Guerra Fria. Criada com objetivos militares, seria uma das formas das forças armadas norte-americanas de manter as comunicações em caso de ataques inimigos que destruíssem os meios convencionais de telecomunicações. Nas décadas de 1970 e 1980, além de ser utilizada para fins militares, a Internet também foi um importante meio de comunicação acadêmico. Estudantes e professores universitários, principalmente dos EUA, trocavam idéias, mensagens e descobertas pelas linhas da rede mundial.


                                           E quem inventou a internet?


Paul Baran foi um dos inventores da rede de comutação de pacotes.
                                                        
Donald Watts Davies CBE FRS foi um informático britânico. Co-inventor da comutação de pacotes.



                                E o que eles queriam com a internet?


“Esse será o nosso melhor meio de defesa” – acredita Paul. “Com o tempo, a Internet irá melhorar bastante e espero que seja o meio de comunicação mais rápido e mais usado. Meu objetivo é continuar trabalhando nesse projeto para que ele seja mais acessível do que a televisão e o rádio e para que possa ser usado em todo o mundo, e não somente nos Estados Unidos” –

                              O que a internet se transformou nos anos 1990?


Foi somente no ano de 1990 que a Internet começou a alcançar a população em geral. Neste ano, o engenheiro inglês Tim Bernes-Lee desenvolveu a World Wide Web, possibilitando a utilização de uma interface gráfica e a criação de sites mais dinâmicos e visualmente interessantes. A partir deste momento, a Internet cresceu em ritmo acelerado. Muitos dizem, que foi a maior criação tecnológica, depois da televisão na década de 1950.
A década de 1990 tornou-se a era de expansão da Internet. Para facilitar a navegação pela Internet, surgiram vários navegadores (browsers) como, por exemplo, o Internet Explorer da Microsoft e o Netscape Navigator.O surgimento acelerado de provedores de acesso e portais de serviços on line contribuíram para este crescimento. A Internet passou a ser utilizada por vários segmentos sociais. Os estudantes passaram a buscas informações para pesquisas escolares, enquanto jovens utilizavam para a pura diversão em sites de games. As salas de chat tornaram-se pontos de encontro para um bate-papo virtual a qualquer momento. Desempregados iniciaram a busca de empregos através de sites de agências de empregos ou enviando currículos por e-mail. As empresas descobriram na Internet um excelente caminho para melhorar seus lucros e as vendas on line dispararam, transformando a Internet em verdadeiros shopping centers virtuais.

Obriago Paul Baran e Donald Watts pela criação da internet. 








#ÍcΔrus.

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Arqueólogos britânicos encontram pegadas mais antigas já registradas fora do continente africano no litoral da Inglaterra


As marcas datam de aproximadamente 800 mil e 1 milhão de anos - os registros mais antigos encontrados fora da África e os primeiros indícios de vida humana no norte da Europa.
Time de pesquisadores do Museu Britânico, Museu da História Natural de Londres e da Universidade Rainha Maria de Londres descobriram impressões de pelo menos cinco indivíduos na lama de um estuário (área onde ocorre o encontro da água salgada do mar com a água doce do rio) em Happisburgh, na costa leste da Inglaterra.
O arqueólogo do Museu Britânico Nick Ashton disse que a descoberta – publicada detalhadamente no jornal PLOS ONE – é uma “linha tangível para nossos primeiros parentes humanos”.
Preservadas em camadas de lodo e areia por centenas de milênios antes de serem expostos pela maré no ano passado, as marcas dão um exemplo vívido das marcas de alguns dos nossos ancestrais mais antigos.
As pegadas foram deixadas por um grupo que inclui pelo menos duas crianças e um homem adulto. Eles podem ter sido uma família que buscava comida às margens de um rio – talvez o Tâmisa antigo, de acordo com os cientistas - onde bisões, mamutes, rinocerontes e hipopótamos andavam.
O arqueologista e professor na Universidade de Southampton, que não estava envolvido no projeto, disse que a descoberta é “tremendamente significante”.
"isso é tão tangível”, ele disse. “É o mais próximo que conseguiremos saber sobre as pessoas”.
“Quando eu ouvi falar sobre isso, era como se estivesse ouvindo a primeira linha de Jerusalem (canção sacra de William Blake) pela primeira vez – E aquelas pés, no tempo antigo, caminharam sobre as montanhas verdes da Inglaterra? Bem, eles caminharam sobre o estuário lamacento”.
Os pesquisadores disseram que as marcas foram deixadas pelo antecessor do Homo, ou o “homem pioneiro”, cujos fósseis foram encontrados na Espanha. O Homo morreu há cerca de 800 mil anos.
Ashton disse que as pegadas são de pelo menos 800 mil anos — "pela estimativa de conservação” - aproximadamente 100 mil anos mais velhos do que a primeira estimativa de habitação humana na Inglaterra.
Isso é significante porque 700 mil anos atrás, o país tinha um clima quente, estilo Mediterrâneo. O período anterior a esse era muito mais frio, similar ao dos dias atuais da Escandinavia.
O arqueologista do Museu de História Natural Chris Stringer disse que entre 800 mil a 900 mil anos atrás, o solo britânico era “O fim do mundo habitável”.
“Isso nos faz repensar nossos sentimentos sobre a capacidade desse povo primitivo, eles estava lidando com condições climáticas um pouco mais frias do que as dos dias atuais”, ele disse.
“Talvez eles tenham adaptações culturais que nós não teríamos nem pensado que era possível 900 mil anos atrás. Eles usavam roupas? Será que eles faziam abrigos, quebra-ventos ou coisas assim? Eles teriam feito uso do fogo?”, questionou.
Cientistas datam as pegadas por meio de estudo de suas posições geológicas e dos fósseis de animais extintos nesse período, incluindo o mamute.